terça-feira, dezembro 27, 2005

FOI RETOMADO O CULTO RELIGIOSO NA IGREJA PAROQUIAL DA VELOSA

No passado dia 25 de Dezembro de 2005 pelas 11h 30 m foi “inaugurada” a Igreja Matriz da Velosa. Após o incêndio que ocorreu no dia 11 de Abril de 2002 na Igreja Matriz da Velosa, o qual destruiu parcialmente a mesma, foram realizadas obras de recuperação. Pode parecer que demorou muito tempo entre a ocorrência do acidente e a conclusão das obras, todavia aproveitamos para lembrar que a Recuperação da Igreja foi efectuada em duas fases:
- 1.ª Fase - Recuperação das estruturas do edifício, com a estabilização das paredes da capela mor e da sacristia, execução das respectivas coberturas, execução de acabamentos interiores (rebocos e pinturas). Aplicação de janelas, Execução de redes de infra-estruturas eléctricas, Sistema de Detecção e Incêndio, Sistema de Intrusão e Sistema de Som.
- 2.ª Fase – Remoção e reabilitação integral do Tecto do Corpo da Igreja (destruído parcialmente), reabilitação total dos altares do púlpito das portas interiores, realização de retoques nas pinturas existentes e deterioradas do arco central, Reabilitação e Recuperação de imagens religiosas, aplicação dos candeeiros, aplicação de pedestal para a N. Sr.ª de Fátima
Todos os trabalhos foram devidamente pensados planeados e executados com o apoio de técnicos credenciados, procurando evitar (minimizar) a ocorrência de erros, dos quais os Paroquianos pudessem vir a arrepender-se.

Nesta época de alegria, queremos desde já agradecer a todos aqueles que contribuíram com o seu apoio financeiro / espiritual / moral. E foram bastantes. Anónimos de muitas Paróquias da Diocese e País, Instituições – Câmara Municipal de Celorico da Beira, Junta de Freguesia da Velosa, Associação de Melhoramentos, Recreativa e Cultural da Velosa, Junta de Freguesia de Açores, Centro de Acção Social de Guarda, Instituto S. Miguel (Casa Cristo Rei - Sabugal), Liga dos Amigos do Baraçal. A todas as Paróquias do Arcipestrado de Celorico da Beira, que contribuíram e participaram nas várias iniciativas levadas a cabo por muitas pessoas e instituições desde a realização de Peças de Teatro, Viagens de angariação de fundos, Rifas, Arrematações, Festas Convívio realizadas nos Estados Unidos da América, em Lisboa, na Velosa, vendas de produtos / artigos pessoais, doação de casa etc. A todas as pessoas que nos ajudaram o Nosso grande e sentido Bem Hajam.

Aproveitamos para informar que os custos de realização da 2.ª Fase orçaram em 83.300,00 €. Foram esgotados todos os recursos Financeiros amealhados ao longo deste tempo. No entanto ainda falta realizar a 3.ª Fase, caso os Paroquianos, Instituições e Amigos da Velosa estejam dispostos a mais “um sacrifício”. A 3.ª Fase que pretendemos empreender refere-se à execução do Altar e Tecto da capela-mor. Já foram solicitados vários orçamentos e efectuados vários Projectos, todavia estamos a aguardar a conclusão do Projecto que julgamos ser o mais conveniente para a Igreja da Velosa Financeira e Esteticamente mais adequado.

segunda-feira, dezembro 19, 2005

DEZ MANDAMENTOS NATALICIOS


1 - Honrar Jesus Cristo, o Senhor do Natal.
2 - Não gastar, na quadra natalícia, demasiado dinheiro, mas usá-lo em coisas úteis e na obra do Senhor, sem contrair dívidas.
3 - Não eliminar da festa de Natal o nosso Senhor Jesus Cristo.
4 - Santificar o dia de Natal.
5 - Reunir a família no Natal para maior companheirismo.
6 - Evitar nervos e preocupações.
7 - Não oferecer mais do que aquilo que se pode dar.
8 - Não esquecer os necessitados.
9 - Desejar a todos, COM SINCERIDADE, “Feliz Natal”.
10 - Comportar-se no Natal, de modo que não se fique exausto - mental, física, moral, espiritual ou financeiramente, porque o Senhor não terá por inocente aquele que vive esse dia em vão.


(Extraído de "O Evangelista de Crianças", publicação da APEC)

quinta-feira, dezembro 08, 2005

UMA PRENDA DE NATAL

Graças a Deus, terminámos a segunda fase - o restauro do tecto da Igreja e dos altares laterais. É com muita alegria que no próximo dia 25 de Dezembro iremos inaugurar - se assim podemos dizer - a nossa Igreja.
Depois da tragédia de 11 de Abril de 2002, vamos celebrar o nascimento do Menino Jesus, numa Igreja renascida. Quer belo dia! Dia de Natal! O Menino Jesus trouxe-nos uma prenda.
Todos estamos ansiosos para que o dia chegue rapidamente. A emoção é enorme. As surpresas esperam-nos.
É verdade que ainda não a recuperação total, mas é certamente um passo enorme...
Preparei um video... porque é bom recordar a história mais recente das obras de restauro da nossa Igreja... veja as diferenças... não é muito difícil..

sexta-feira, dezembro 02, 2005

D. Manuel Felício novo bispo da Guarda

Bento XVI aceitou a renuncia ao governo pastoral da diocese da Guarda, por motivos de saúde, apresentada por D. António dos Santos, sucedendo-lhe assim D. Manuel da Rocha Felício até agora Bispo Coadjutor.
Nomeado por João Paulo II, em Outubro de 2002, Bispo Auxiliar de Lisboa, D, Manuel Felício acompanhou no Patriarcado as Vigararias do Oeste e animou o diálogo inter-religioso, sendo nomeado a 21 de Dezembro de 2004, Bispo Coadjutor da Diocese da Guarda.Natural de Viseu, onde nasceu em 1947, D. Manuel Felício foi ordenado sacerdote em 1973 e bispo em 15 de Dezembro de 2002. Em Viseu, integrou a equipa sacerdotal da paróquia de Mangualde (de 1973 a 1988); depois, foi na vida académica que empenhou grande parte do seu tempo. Na Conferência Episcopal Portuguesa, trabalhou no diálogo ecuménico e inter-religioso.

FONTE: http://www.ecclesia.pt/

"É sabido que, há mais de um ano, me encontro limitado para o serviço pastoral, por motivo de doença. Tem sido um grande conforto para mim sentir a proximidade espiritual da Igreja Diocesana, concretizada na força da oração e no calor da amizade, bem como no apoio que, de tantos modos, me tem chegado, a começar pelos estimados sacerdotes (...) manifesto assim a todos vós o mais sentido reconhecimento e a minha profunda estima no Senhor".

Carta aos Sacerdotes (30 de Novembro de 2005).

segunda-feira, novembro 14, 2005

DEZ MANDAMENTOS PARA PAIS COM FILHOS NA CATEQUESE

1. Não somos uma ilha. Assim como precisamos da família e da sociedade, para fazer nascer e crescer o nosso filho, mesmo que a primeira responsabilidade seja sempre nossa, também precisamos da Igreja, para que o nosso filho, renascido pelo Baptismo, cresça connosco na fé.
2. Não nos bastamos a nós próprios na educação da fé, mesmo que sejamos os primeiros catequistas dos nossos filhos. Os catequistas da nossa paróquia estão à nossa disposição, não para ser nossos substitutos, mas para se tornarem nossos colaboradores na educação da fé. O seu trabalho, feito em comunhão com a Igreja, será sempre em vão, sem o nosso empenho e colaboração!
3. Não faltaremos à Catequese. A Catequese não é um «ensino» avulso e desorganizado. É uma educação da fé, feita de modo ordenado e sistemático, de acordo com o programa definido pelos Catecismos. As faltas à Catequese quebram a sequência normal da descoberta e do caminho da fé. Velaremos pela assiduidade dos nossos filhos. E pelo seu acompanhamento, num estreito diálogo com o pároco e os catequistas.
4. Não esperamos da Catequese que faça bons alunos. Antes, pretendemos que ela nos ajude a formar discípulos de Jesus, que O seguem, em comunidade. Não desprezaremos a comunidade dos seus discípulos, a Igreja, nos seus projectos, obras e iniciativas.
5. Não queremos, apesar de tudo, que a Catequese seja o nosso primeiro compromisso cristão. Participar na Eucaristia Dominical é um bem de primeira necessidade. Saberemos organizar a agenda do fim-de-semana, pondo a Eucaristia, em primeiro lugar. Custe o que custar!
6. Não queremos que a Catequese substitua as aulas de Educação Moral e Religiosa Católica nem o contrário. Porque a Catequese, não é uma «aula», em ambiente escolar, dirigida sobretudo à inteligência, e destinada a articular a relação entre a fé e a cultura. A Catequese é sobretudo um «encontro», no ambiente da comunidade, que se dirige à conversão da pessoa inteira, à sua mente, ao seu coração, à sua vida. A disciplina de EMRC e a Catequese não se excluem mas implicam-se mutuamente.
7. Não estaremos preocupados por que os nossos filhos «saibam muitas coisa». Mas alegrar-nos-emos sempre, ao verificarmos que eles saboreiam a alegria de serem cristãos, e vão descobrindo, com outros cristãos, a Pessoa e o Mistério de Jesus, o Amigo por excelência, o Homem Novo, o Deus vivo e o Senhor das suas vidas!
8. Não exigiremos dos nossos filhos, o que não somos capazes de dar. Por isso, procuraremos receber nós próprios formação e catequese, para estarmos mais esclarecidos e mais bem preparados. Procuraremos estar onde eles estão. Rezar e celebrar com eles, de modo a que a nossa fé seja vivida em comum na pequena Igreja que é a família e se exprima na grande família que é a Igreja.
9. Não exigiremos dos nossos filhos o que não somos capazes de fazer. Procuraremos pensar e viver de acordo com os valores do Evangelho. Sabemos bem que o testemunho é a primeira forma de evangelização. Deste modo, eles aceitarão melhor a proposta dos nossos ideais e valores.
10. Jamais cederemos à tentação de «mandar» os filhos à Catequese, para nos vermos livres deles ou para fugirmos às nossas responsabilidades.
Fonte: SDEC (Porto)

sexta-feira, novembro 11, 2005

SEMANA DOS SEMINÁRIOS: O Seminário deve ser ajuda para a caminhada até ao sacerdócio

Seminário, isto é viveiro, alfobre, foi, desde o início da sua origem, o nome dado à instituição eclesiástica destinada a formar quantos, julgando-se com vocação sacerdotal, desejavam ou eram destinados a pastores da grei de Cristo.
Mas, como qualquer canteiro, onde se depositam as sementes para germinarem e desenvolverem, necessita não apenas do húmus, alimento para o crescer da planta, mas ainda do clima propício e de um ambiente benéfico, também os seminários diocesanos demandam um meio favorável ao cumprimento do seu mister.
Será a comunidade cristã, no seu conjunto, a prestar-lhe este serviço, com a oração, segundo o mandato do Senhor, com atenção carinhosa a manifestar no acolhimento dos seminaristas, no incentivo esperançoso aos seus propósitos e mesmo na ajuda económica prestada. Se a grei egitaniense cultivar uma atmosfera de apoio e amparo às vocações nela surgidas, se todos procurarem incentivar os candidatos que demonstram, pela sua vida, capacidade de vir a ser bons sacerdotes, e mesmo os convidarem a ascender ao ofício de pastores, se promoverem nos jovens o desejo do serviço aos demais, comprometendo-os numa vivência espiritual de séria piedade e acrisolada virtude, se lhes colocarem, na frente de si mesmos, como modelo único, o Senhor Jesus, estaremos num âmbito favorável ao incremento e melhoria das vocações sacerdotais.
O seminário, comunidade instituída para modelar os futuros padres, deve ser ajuda para a caminhada até ao sacerdócio, oferecendo condições propícias para uma resposta positiva ao chamamento de Cristo e da Igreja, à aprendizagem de um coração com gérmenes de misericórdia, ao amadurecimento do desejo de servir os outros em ordem à salvação eterna. Dele não estão ausentes a educação nas linhas do humano, espiritual e também cultural bem como o ensino prático da disciplina interior em ordem ao bom desempenho do sagrado ministério.
Relembrar ao povo de Deus quanto se deve realizar para obtermos a graça de mais e melhores sacerdotes será o escopo desta semana consagrada à problemática dos seminários da qual ninguém se deve desobrigar.
Da crise que vai atravessando a Igreja, nesta época, todos somos responsáveis e, por isso, cada um, na sua medida, há-de empenhar-se em ultrapassar esta carência, pois Deus quis o trabalho de mediadores, para os tornar participantes do seu amor pelos homens.
Se ao Prelado, como grande responsável da Igreja diocesana, e à equipa dos seminários, como encarregada directamente desta missão, tal tarefa deve estar mais a peito, não será para se julgar estarmos desobrigados de tal encargo, pois todos juntos ainda somos poucos para a magnitude de tão grave e importante obrigação.
Colocar no coração de muitos jovens o desejo de se dedicarem à missão de pastores dos crentes, desenvolver neles as aptidões necessárias para este múnus, dispondo-os ao dom total de si próprios para que continue a Palavra a ecoar no coração dos homens e se prolongue no mundo a celebração do memorial do Senhor, pela Eucaristia, eis o alvo e o ponto de mira desta importante semana.
FONTE: Jornal A Guarda

segunda-feira, outubro 31, 2005

VALE DE AZARES 30-10-2005: MISSA SOLENE DO Pe. ANTÓNIO CARLOS




Pater,
in manus Tuas ...

Nas tuas mãos, ó Pai...
Entrego a minha vida!
Eu quero o que Tu queres,
Meu Deus, minha guarida!



Amar, confiar e partir
Para sonhar e viver;
Caminharei a sorrir
Por saber que estou
In manus tuas Pater!

A Tua mão protectora
Sempre me há-de acompanhar!
Seguir-Te-ei, pois me chamas...
Eu sei que quero amar!
(Poema original do Pe. António Carlos)

“António Carlos, hoje é um dia grande para ti e para toda a Igreja, por causa da tua ordenação presbiteral. Neste momento, (...) pedimos para que o Senhor te constitua na dignidade de Presbítero; que renove o teu coração na santidade do Espírito; pedimos para que o mesmo Espírito acompanhe de tal modo a tua pregação que, por ela, as palavras do Evangelho frutifiquem no coração dos fiéis; pedimos para que o mesmo Senhor te faça dispensador dos seus mistérios principalmente na celebração dos sacramentos; imploramos para que se cumpra a tua função mediadora, como sacerdote, na oração pelo Povo que te está confiado e também pelo mundo inteiro. Tens aqui o teu programa de vida e também o resumo do serviço que o Senhor te confia para bem de todo o Povo de Deus. (...) Pedimos agora em oração a graça de sempre viveres o mesmo Ministério, na máxima fidelidade ao Senhor que te chama e na máxima generosidade e disponibilidade para atender as múltiplas e variadíssimas necessidades do Povo de Deus onde quer que elas requisitem a tua presença e o teu serviço". D. Manuel da Rocha Felício

terça-feira, outubro 25, 2005

A ORDENAÇÃO DO Pe. TÓ CARLOS ENTUSIASMOU E MOBILIZOU O CONCELHO DE CELORICO DA BEIRA

Foram muitas as pessoas do Arciprestado de Celorico da Beira (entre algumas da Velosa) que quiseram participar na ordenação sacerdotal do Tó Carlos.
A Sé encheu-se completamente!!! As pessoas responderam afirmativamente ao convite. Viveram, este momento único, com grande entusiasmo e alegria .

A ordenação do Pe. Tó Carlos é um momento para recordarmos:
  • que Deus continua a chamar e a enviar trabalhadores para a sua vinha;
  • que Deus não esquece o seu povo, mas lhe envia pastores segundo o seu coração;
  • que Deus também chama e dá a graça da fidelidade a jovens do nosso arciprestado.

"Basta olhar à nossa volta para nos apercebermos de que o mundo está necessitado do amor de Cristo".

sábado, outubro 22, 2005

Diocese da Guarda em festa com a ordenação de um novo padre - Nota Pastoral de D. Manuel da Rocha Felício

A Diocese da Guarda vai viver um dia grande no próximo domingo. Deus vai enviar-nos mais um Presbítero e um Diácono para serviço de todo o Seu Povo na nossa Diocese.
A celebração solene das Ordenações terá lugar na nossa Catedral, com início às 16H00 e desejamos considerá-la uma celebração de toda a Diocese e para toda a Diocese.
Os nossos Padres estão felizes e agradecidos, porque o Senhor faz aumentar em número o seu Presbitério. Só uma razão de força maior os impediria de tomar parte nesta grande festa. É todo o Povo de Deus da nossa Diocese, no conjunto das suas 365 paróquias e distintos serviços diocesanos que também vai estar em acção de graças, porque o mesmo Senhor lhe envia mais um Padre e mais um Diácono.
E tem razões para isso, porque sem Ministério ordenado não pode haver Igreja reunida por Cristo e em nome de Cristo. Sem Ministério ordenado não está garantido o serviço articulado dos restantes ministérios para bem de toda a Igreja.
Para além de ser acção de graças pela gratuidade deste tão grande dom, a celebração das Ordenações é também de súplica.
  • Em primeiro lugar, para que os novos ministros ordenados vivam com total dedicação a entrega ao serviço que Jesus Cristo lhes confia em beneficio de toda a Igreja.
  • Depois, para que a Ordem dos Presbíteros (o Presbitério Diocesano) e a Ordem dos Diáconos (esperamos que em breve o Senhor nos dê diáconos permanentes) aprofundem cada vez mais a sua identidade, pela progressiva configuração com Cristo e colocando sempre o bem da Igreja acima dos seus gostos e do seu bem particular, seja ele qual for.
  • Depois ainda para que as várias comunidades e serviços da mesma Igreja sintam que ninguém se pode considerar dono deste serviço ordenado, sejam quais forem as circunstâncias, mas todos o acolham sempre com profunda gratidão e sentido do bem comum Diocesano e mesmo da Igreja Universal.
  • A súplica será também para que na nogsa Diocese haja muitos outros ministérios laicais e que descubram no exercício do Ministério ordenado sempre a vontade de Cristo, o único Bom Pastor que nos conduz, congregando os esforços de todos para o bem da Igreja e mesmo da comunidade humana enquanto tal. (...)
Para preparação imediata da Festa das Ordenações no próximo domingo deixo a seguinte passagem retirada do Decreto sobre o Ministério e Vida dos Presbíteros do Concilio Vaticano II: “Devem os presbíteros de tal modo presidir, que, nãa procurando os próprios interesses mas os de Jesus Cristo, trabalhem na obra comum com os leigos e vivam no meio deles segundo o exemplo do Mestre que veio não para ser servido, mas para servir e dar a vida” (P.O.9).

sexta-feira, outubro 21, 2005

Entrevista do Diácono Tó Carlos ao Jornal “Manhã Radiosa” – Jornal do Seminário Menor do Fundão.

Manhã Radiosa: Como descobriu a sua vocação?
Diácono Tó Carlos: Partindo dessa questão alguém poderia realizar um filme… uma longa-metragem!Costumo dizer que vou descobrindo diariamente a minha vocação. A minha vocação fundamental, acredito, é ser sacerdote… o modo como realizo a minha vocação vou descobrindo no meu dia a dia. Ontem, hoje e amanha vou procurando construir o meu caminho de realização e felicidade… este caminho é o meu caminho vocacional. A vocação será a minha resposta a diária a Deus em ordem a uma fidelidade à sua vontade para mim... se descobrir qual a vontade de Deus para mim, se a colocar em prática realizar-me-ei e serei feliz.
M.R.: Quando e como veio parar ao Seminário de Fundão?
D.T.C.: Terminei o curso de Teologia no ano lectivo 2003-2004 e, no ano lectivo transacto vim trabalhar para o Seminário Menor. Foi terminar o Seminário e começar de novo! Em funções diferente é claro!...As circunstâncias foram especiais porque vim numa altura em que o D. António já estava doente e por isso ausente da Diocese e ainda não tínhamos bispo coadjutor.
M.R.: Quando entrou para o Seminário tinha ideia de chegar a ser sacerdote?
D.T.C.: Vim para o Seminário com 10 anos! Vim porque quis. Tenho no entanto a sensação que na altura confundiram a minha timidez natural com “santidade”. Ainda bem que confundiram… digo eu agora!
M.R.: Durante o seu tempo de seminarista o que achava da missa diária, da equipa educadora e do seminário?
D.T.C.: Não sou diferente de vós e de certo que, na altura, pensaria aquilo que vós agora pensais! Com certeza também julgava a missa uma “seca” e também terei dito mal dos educadores e do Seminário!Só o tempo nos ensina a valorizar a vida no seminário e a formação integral que a equipa educadora procura sempre semear.
M.R.: A escolha do Sacerdócio é difícil?
D.T.C.: Nada de sólido se constrói na facilidade. Seria inconsciente se opta-se por ser sacerdote de animo leve! Este passo que vou dar exige de mim um esforço pessoal de abnegação e entrega à oração, à minha auto formação teológica e ao serviço dos outros por amor a Jesus Cristo e ao Evangelho.
M.R.: Como está a reagir a sua família?
D.T.C.: À minha família devo tudo! Sempre me apoiaram! Sempre quiseram e tudo fizeram para que eu fosse muito feliz. A educação que deles recebi, o amor que sempre me transmitiram é a minha base e será sempre o meu mais seguro “porto de abrigo”. No final desta etapa é evidente que estão felizes porque eu estou feliz!

M.R.: O que acha que irá sentir quando estiver a ser ordenado?
D.T.C.: Estarei como sempre estou…nervosinho e atrapalhado por ser o centro das atenções! É o momento de uma vida…um momento de consagração a Deus no serviço ao próximo.
M.R.: O que pensa que vai mudar na sua vida?
D.T.C.: O que vai mudar? Pouco espero! O sacerdócio exige de mim uma entrega e dedicação total ao Reino. É isso que, já agora, como Diácono, tenho tentado sempre fazer. Estarei ao serviço da Igreja Diocesana de forma radical. Como acólito enviaram-me para o Seminário do Fundão sempre procurei exercer da melhor forma…agora como padre mais obrigação tenho de me entregar a esta missão que o bispo diocesano me confiou.

M.R.: Ao tornar-se sacerdote gostaria de continuar no seminário ou ir para uma paróquia?
D.T.C.: Até Setembro do próximo ano sei que fico no Seminário! Depois o futuro a Deus pertence e o Sr. Bispo lá saberá…Se eu gostaria de ficar? Para já é esta a realidade que conheço… Não conheço profundamente a realidade paroquial. Enquanto estiver tudo farei para gostar de estar… se um dia deixar de estar tudo farei para gostar da nova missão.
M.R. O que é um padre?
D.T.C.: É alguém próximo…alguém amigo à imagem de Cristo bom pastor…sempre solicito!

M.R. De certeza que ao longo destes anos, houve momentos marcantes na sua vida. Partilhe connosco alguns desses momentos especiais.
D.T.C. Foram tantos o momentos especiais…foram tantos os momentos difíceis…. foram tantos os momentos marcantes nesta caminhada. Conto-vos um que acho importante! Sabeis porque vou ser padre? Eu vou ser padre porque sempre houve muita gente a rezar por mim. Sei que na minha terra natal todos os dias algumas dezenas de pessoas rezavam por mim…ao longo dos 14 anos de seminário houve sempre gente que rezou para que eu chegasse um dia a ser padre. Quando eu descobri isto… quando me dei conta desta força que me vinha da oração destas pessoas tive muita mais coragem para continuar a procurar qual a vontade de Deus para mim.
M.R. Por fim, deixe-nos um conselho…
D.T.C.: É para isso que cá estou! É isso que faço todos os dias aqui! Mais um… Aproveitai ao máximo aquilo que o Seminário coloca ao vosso dispor… crescei autenticamente como Homens e cristãos conscientes!Amai aquele que muito nos ama! Jesus Cristo!

sábado, outubro 08, 2005

“Aumentar e organizar melhor a colaboração entre sacerdotes, leigos e religiosos”

Objectivos do Plano Pastoral do ano 2005-2006

1 °) Dar prioridade à formação na Fé de todos os cristãos, a começar pelos adultos. Para isso:
  • Fazer um esforço conjunto, em toda a Diocese, para que surjam, onde ainda não existem, grupos de formação cristã integral e sistemática, nas nossas paróquias ou grupos de paróquias.
  • Procurar que haja um serviço diocesano com a finalidade de preparar um conjunto de temas básicos para serem propostos aos grupos de formação criados nas paróquias ou grupos de paróquias
  • Procurar que estes temas ajudem a reflectir sobre as características básicas indispensáveis para que uma paróquia se possa considerar realmente paróquia; sobre as atitudes básicas que identificam a vida cristã na Igreja e no mundo.

2°) Procurar que nas paróquias ou grupos de paróquias se criem espaços onde leigos, religiosos e sacerdotes conjuntamente elaborem os respectivos programas pastorais, se comprometam na sua execução e façam também a respectiva revisão.

  • Os conselhos pastorais paroquiais são importantes instrumentos previstos na lei canónica que queremos incentivar para conseguir este objectivo.
  • O horizonte é a constituição de futuras unidades pastorais.

3 °) Procurar fazer o máximo aproveitamento do grande número de agentes pastorais religiosos e leigos que já temos na Diocese com preparação básica doutrinal e pastoral. Para isso e à semelhança do que se fez no início do ano pastoral para toda a Diocese:

  • Fazer encontros com estes agentes pastorais por arciprestado e por zona pastoral
  • Desencadear o processo que permita, este ano, constituir o Conselho Passtoral Diocesano.

    Manuel da Rocha Felicio, Bispo coadjutor da Guarda.
    Guarda, 17 de Setembro de 2005

segunda-feira, setembro 26, 2005

O ARCIPRESTADO DE CELORICO DA BEIRA depois de tantos anos vai ter UM NOVO PADRE!


Pater, in manus Tuas
Nas tuas mãos, ó Pai…
Entrego a minha vida!
Eu quero o que Tu queres,
Meu Deus, minha guarida!


Amar, confiar e partir
Para sonhar e viver;
Caminharei a sorrir
Por saber que estou
In manus Tuas Pater!


A Tua mão protectora
Sempre me há-de acompanhar!
Seguir-Te-ei, pois me chamas…
Eu sei quem quero amar!...



O diácono António Carlos dos Santos Martins filho de Maria da Conceição dos Santos Cavaca Martins e Acácio Martins Fernandes, natural de Vale de Azares vai ser ordenado sacerdote na Sé Catedral da Guarda no próximo dia 23 de Outubro de 2005 pelas 16.00h e celebrará em Vale de Azares, pelas 15.00 h do dia 30 de Outubro a a Eucaristia Solene....

Agora…
Só Te amo a Ti,
Só Te sigo a Ti,
Só Te busco a Ti…

S. Agostinho – Solilóquios 1,1

domingo, julho 24, 2005


O tecto da nave central já está todo recolocado... em Setembro a técnica virá para restaurá-lo e retocá-lo Posted by Picasa

sábado, julho 16, 2005

Restauro do tecto da Igreja

As obras da nossa Igreja continuam a bom ritmo...
O tecto, depois de restaurado e consolidado, já está a ser recolocado. É um trabalho minuncioso que vai levar algum tempo. Em Agosto, quem visitar a Velosa, poderá constatar que as obras felizmente não pararam...!

terça-feira, junho 21, 2005


...para recuperar forças para a longa viagem... A noite foi longa, mas penso que valeu a pena! Posted by Hello

...e o não menos desejado jantar... Posted by Hello

...o merecido descanso... Posted by Hello

Em Évora, o Templo de Diana é obrigatório... Posted by Hello

...se o calor aquecia o corpo era preciso refresc�-lo... Posted by Hello

...é preciso recuperar forças. Em Vila Viçosa encontramos um parque que nos protegeu um pouco do calor abrasador... reconfortados fomos visitar o Palácio Ducal... Posted by Hello

...o castelo... Posted by Hello

...chegámos ao Marvão... com enorme vontade de subir ao magnífico Castelo... Posted by Hello

Passeio paroquial ... nas ruas de Castelo de Vide Posted by Hello

segunda-feira, junho 20, 2005


Uma pequena parte do tecto da Igreja já limpo mas não completamente restaurado. Os trabalhos de restauro continuam a bom ritmo... Posted by Hello

Púlpito da Igreja restaurado Posted by Hello