segunda-feira, maio 31, 2010

Lista dos párocos de Velosa

Por um instrumento de conhecimento e quitação dado ao cabido por Rui Luiz, Prior de Avelosa, procurador do Prior de Argomil Luiz Gonçalves, morador na Guarda, fica-se conhecendo o pároco mais antigo desta freguesia e até do Concelho.

Pe. Rui Luiz - em 1441
Pe. Martinho de Matos - em 1670
Pe. Francisco de Sousa Oliva - em 1673
Pe. Tomé de Amaral - em 1695
Pe. António da Fonseca Coutinho - em 1697
Pe. João Soares - em 1711
Pe. Francisco de Sá Carvalho - em 1713
Pe. Manuel Magalhães de Andrade - em 1742
Pe. Francisco Clemente Ribeiro - em 1816
Pe. Manuel de Santa Maria Marques - em 1820
Pe. Manuel Pinto de Gouveia Cabral - em 1836
Pe. Joao António Caldeira de Araújo - em 1842
Pe. Hipólito Joaquim de Almeida Cardoso - em 1845
Pe. Lázaro Mendes da Silva Coelho d' Almeida - em 1852
Pe. Joaquim Luiz Ferreira - em 1860
Pe. António Marques da Silva Correia - em 1882
Pe. Manuel Joaquim da Rua - em 1886
Pe. Joaquim da Fonseca - em 1899

A partir de 1910
Pe. Joaquim Salvado Amaral - em 1902
Pe. Olimpio Rodrigues de Almeida - em 1915
Pe. José Marques Figueiredo Páscoa - em 1936
Pe. António Branco Marques - em 1950
Pe. José Atanásio Mendes - em 1952
Pe. Eduardo das Neves Ferreira - em 1954
Pe. Carlos Alberto Saraiva - em 1962
Pe. Abel António Albino - em 1966
Pe. Carlos Rodrigues Pinto - em 1966
Pe. José Manuel Trigo da Rota Romana - em 1969
Pe. António da Silva Salvador - em 1972
Pe. António dos Santos Freire - em 1999
Pe. Carlos Manuel Gomes Helena - em 2000

terça-feira, maio 25, 2010

ORAÇÃO PARA O ANO SACERDOTAL

Senhor Jesus,

Vós quisestes dar a Igreja, em São João Maria Vianney, uma imagem vivente e uma personificação da caridade pastoral.

Ajudai-nos a viver bem este Ano Sacerdotal, em sua companhia e com o seu exemplo.

Fazei que, a exemplo do Santo Cura D’Ars, possamos aprender como estar felizes e com dignidade diante do Santíssimo Sacramento, como seja simples e quotidiana a vossa Palavra que nos ensina, como seja terno o amor com o qual acolheu os pecadores arrependidos, como seja consolador o abandono confiante à vossa Santíssima Mãe Imaculada e como seja necessária a luta vigilante e fiel contra o Maligno.

Fazei, ó Senhor Jesus que, com o exemplo do Cura D’Ars, os nossos jovens possam sempre mais aprender o quanto seja necessário, humilde e glorioso, o ministério sacerdotal que quereis confiar àqueles que se abrem ao vosso chamado.

Fazei que também em nossas comunidades, tal como aconteceu em Ars, se realizem as mesmas maravilhas de graça que fazeis acontecer quando um sacerdote sabe “colocar amor na sua paróquia”.Fazei que as nossas famílias cristãs saibam descobrir na Igreja a própria casa, na qual os vossos ministros possam ser sempre encontrados, e saibam fazê-la bela como uma igreja.

Fazei que a caridade dos nossos pastores anime e acenda a caridade de todos os fiéis, de tal modo que todos os carismas, doados pelo Espírito Santo, possam ser acolhidos e valorizados.

Mas, sobretudo, ó Senhor Jesus, concedei-nos o ardor e a verdade do coração, para que possamos dirigir-nos ao vosso Pai Celeste, fazendo nossas as mesmas palavras de São João Maria Vianney:
Eu Vos amo, meu Deus, e o meu único desejo é amar-Vos até o último suspiro da minha vida.
Eu Vos amo, Deus infinitamente amável, e prefiro morrer amando-Vos a viver um só instante sem Vos amar.
Eu Vos amo, Senhor, e a única graça que Vos peço é a de amar-Vos eternamente.
Eu Vos amo, meu Deus, e desejo o céu para ter a felicidade de Vos amar perfeitamente.
Eu Vos amo, meu Deus infinitamente bom, e temo o inferno porque lá não haverá nunca a consolação de Vos amar.
Meu Deus, se a minha língua não Vos pode dizer a todo o momento que Vos amo, quero que o meu coração Vo-lo repita cada vez que respiro.
Meu Deus, concedei-me a graça de sofrer amando-Vos e de Vos amar sofrendo.
Eu Vos amo, meu divino Salvador, porque fostes crucificado por mim e porque me tendes aqui em baixo crucificado por Vós.
Meu Deus, concedei-me a graça de morrer amando-Vos e de saber que Vos amo.
Meu Deus, à medida que me aproximo do meu fim, concedei-me a graça de aumentar e aperfeiçoar o meu amor.
Amém.
S. João Maria Vianney

quarta-feira, maio 05, 2010

A esperança cura

O padre franciscano Hans Stapel é um sacerdote que já muita gente conhece pela sua obra de tratamento e cura de pessoas que perderam a esperança – a Fazenda da Esperança.
Incansável, actua numa batalha árdua, desde 1983, quando criou um dos projectos mais respeitados de recuperação de dependentes de drogas, com unidades no Brasil e em mais outros 11 países do mundo. Quando há dois anos o Papa foi ao Brasil, quis ver com os seus próprios olhos e de alguma maneira enaltecer este trabalho persistente daquele padre.
O êxito da cura é de 84% e alcança-se sem drogas de substituição e sem a mediação de psicólogos.
A descoberta do amor de Deus faz milagres.
Assim as Fazendas converteram-se em centros de fraternidade e de evangelização.
Tudo começou quando este homem, na altura ainda jovem e apenas como voluntário católico, esteve na guerra do Biafra a participar na distribuição de alimentos e remédios.
Ao ver tanta injustiça e destruição, veio-lhe a vontade de pegar numa arma e resolver as situações com a violência. Foi a Palavra de Deus que mudou radicalmente a sua vida. Tornou-se sacerdote e, no Brasil, deu início a esta obra.
Quando chegou a Guarantiguetá só tinha uma ideia na cabeça: viver o Evangelho. Na sua oração rezava: «Tu sabes, Senhor, que eu não sei o que é ser pároco. O pároco desta terra serás Tu. Eu ajudarei como puder».
O Padre Hans Stapel começou por acolher a cada pessoa como se fosse a única que tinha de amar naquele momento.
E o caso que primeiro o preocupou foi o de uma jovem grávida que lhe pediu ajuda. Não tinha que comer nem onde ficar. O padre acolheu-a e arranjou-lhe uma família para criar a criança. Depois apareceram drogados que precisavam de quem deles cuidasse. E pouco a pouco foi nascendo uma obra que hoje tem projecção mesmo em alguns países da Europa, uma obra que vai nascer em Portugal, no Maçal do Chão.
E já recuperou cerca de 15 mil pessoas.