terça-feira, janeiro 31, 2006

Empresário de sucesso no Brasil é natural da Velosa

"Nada é mais importante para a realização de um sonho do que saber adoptar a estratégia certa para fazer avançar um negócio. O planeamento, a pesquisa de mercado e foco num nicho específico de consumidor nem sempre são procedimentos que garantem a sobrevivência e o crescimento de uma iniciativa empreendedora. Mais importante do que isso é conseguir oferecer a todos uma gama variada de produtos de qualidade ao menor custo. Parece simples, mas são poucos os dirigentes empresariais que fazem disso um lema a seguir no dia-a-dia e conseguem, de facto, atingir esse objetivo".
Um dos casos mais recentes e mais comentados de exemplos bem-sucedidos nesse sentido é a Rede Habib's, um fast-food de comida árabe que caiu no gosto e no bolso dos brasileiros de norte a sul do País, provando que é possível transcender as barreiras do regionalismo e criar novos hábitos de consumo.
Quem faz o relato desta conquista fabulosa é Alberto Saraiva, fundador e director da empresa - e-mail: administra@habibs.com.
Numa entrevista exclusiva, revela que nunca desistiu de perseguir os seus valores e conta porquê é que trocou a medicina por este negócio.
Leia a entrevista completa em:

segunda-feira, janeiro 30, 2006

NOVA COMISSÃO DA IGREJA

No passado Domingo tomou posse a nova Comissão da Fábrica da Igreja Paroquial de Velosa (Conselho Económico Paroquial) composto pelos seguintes menbros:
  • Pe. Carlos Manuel Gomes Helena, Pároco, Presidente;
  • Anabela dos Santos Rodrigues
  • Horácio Monteiro
  • José Costa Gonçalves
  • Júlio Pedro Pires
  • Maria de Fátima Tavares Abrantes
  • Maria de Lurdes Santos Andrade
  • Vasco ângelo Oliveira de Sousa.

É nomeada, de harmonia com a legislação da Igreja, a Comissão proposta. Competem exclusivamente a esta a administração dos bens da paróquia de Velosa, e os actos inerentes à mesma administração. Pertencelhe também velar pela côngrua sustentação do pároco, de acordo com as orientações da Igreja e as determinações diocesanas.

Espera-se que os leigos agora nomeados para esta importante missão, dotados de probidade e de zelo pelo bem da Igreja e pelos progressos do apostolado, tendo em conta a função pastoral dos bens temporais da Igreja, procurem a recta administração dos mesmos, de tal modo que eles sejam "instrumento ao serviço da evangelização e da catequese" (Directório do Ministério Pastoral dos Bispos, nO.-190 d)
Igualmente se espera que, em perfeita harmonia com o pároco, todos os paroquianos de Velosa, na medida das suas possibilidades, "participem na sustentação da Igreja, como membros activos e responsávms; assim todos sentirão como suas as obras e todas as actividades beneficentes da Igreja e sentir-se-ão alegres por colaborarem na boa administração dos seus bens" (D.M.P.B, n° 192).
Esta nomeação é válida por três anos.

CONTAS DA IGREJA (11.04.03 a 29.01.06)

O Conselho Económico Paroquial de Velosa divulgou, na celebração eucarística do passado domingo, as contas referentes as obras de recuperação da Igreja Matriz (11 de Abril de 2003 - data do incêndio - a 29 de Janeiro de 2006), evidenciando uma receita de 126.360,55 euros e uma despesa de 124.128,31 euros. Revelando assim um saldo positivo no valor 2.232,24 euros.
  • Na primeira fase gastámos 37.030.31 euros (telhado, cobertura, reboco...);
  • Na segunda fase a despesa é de 87.098.00 euros (recuperação do tecto da nave central e altares laterais).
Para fazermos face a despesas tão elevadas, foi muito importante a generosidade e a boa vontade de muitas pessoas. Na Velosa aconteceu um verdadeiro milagre! Uma povoação, com pouco mais de sessenta famílias, conseguiu o que está á vista de todos. Vejamos:
  • Donativos em nome individual - 53.240,29 E
  • Donativos - E.U.A - 24.278,50 E
  • Apoios de instituições - 15.466,96 E
  • Devolução do IVA - 19.356,52 E
  • Outras receitas - 14.018,28 E
O Conselho Económico Paroquial da Velosa e o seu pároco, querem agradecer a todos, paroquianos e amigos, tanta generosidade nestes tempos “economicamente difíceis” e com todos continua a contar para levar todas as obras a bom porto.
As contas encontram-se afixadas e as facturas á disposição de quem as quiser consultar.

sábado, janeiro 21, 2006

Grupo de Jovens "TROVADORES de DEUS" na Velosa

O grupo de Jovens "TROVADORES de DEUS" - um grupo que reune jovens das paróquias do arciprestado de Celorico da Beira, vai animar a Eucaristia Dominical no próximo dia 29 de Fevereiro pelas 14.00h.
A alegria dos cânticos, o entusiasmo da fé, o são convívio - para o qual todos estão convidados - será certamente um incentivo, um testemunho e um convite para todos os jovens.
“Os nossos jovens precisam de heróis”. D. Manuel da Rocha Felicio, Bispo da Guarda
"No contacto com os jovens, sobretudo com aqueles “para quem Jesus Cristo não lhes «diz nada», a dificuldade em chegarmos com uma linguagem própria e sedutora é o grande desafio”. Oliveira de Sousa, director do DNPJ

terça-feira, janeiro 17, 2006

Chegou a hora dos leigos - Diocese da Guarda procura novas respostas pastorais

“Não temos mais remédios senão em procurar os leigos para intervirem na pastoral. Não apenas como executores mas também como programadores e revisores de todo um processo que nós queremos aperfeiçoar sempre e cada vez mais” – disse à Agência ECCLESIA D. Manuel Felício, bispo da Guarda, que terá (28 de Janeiro, 4, 11 e 18 de Fevereiro) encontros com grupos de leigos das quatro zonas pastorais da diocese.
A pastoral tem de ser desclericalizada apesar do clero e dos sacerdotes terem um lugar indispensável tal como a cabeça tem lugar no corpo mas todos os membros devem funcionar para termos um corpo equilibrado” continuou.
Com quatro redes de serviço – Presbitério, Comunidades de religiosos/as, Leigos e a Liga dos Servos de Jesus – “temos que interagir o mais possível com o intuito de melhores objectivos pastorais” – disse o bispo da Guarda.
Este território eclesial tem “demasiadas paróquias (365) para a população existente (270 mil habitantes). Devido a este facto, é fundamental “juntar paróquias e ter o mais possível a participação dos leigos nos vários ministérios e nos vários serviços” – realça D. Manuel Felício.
A diocese da Guarda tem 120 párocos e cerca de 30 padres que prestam serviço mas não podem ser párocos por razões de saúde. “Um pároco tem, necessariamente, que ter várias paróquias mas, em muitas circunstâncias, isso não é o complicado”. A dificuldade reside nas tradições – caminhos percorridos e hábitos gerados – “, às vezes, as pessoas estão a uma distância curta de um determinado serviço mas porque toda a vida na minha terra houve determinado serviço não me desloco ao próximo”. E acrescenta: “é necessário uma mudança de mentalidade nos agentes de pastorais e nas próprias comunidades”.
No início do ano, o prelado da Guarda teve um encontro com algumas centenas de leigos e notou que existe “uma vontade de progredir no sentido de um serviço mais qualificado e mais participado onde a responsabilidade é distribuída”. E acrescenta: “mas temos a noção que o percurso é lento”. As comunidades e os agentes de pastoral desta diocese estão a “assimilar a ideia que o bem comum da diocese está sempre á frente dos privilégios e do bem particular”.
Fonte: Ecclesia

Estão quase a chegar os primeiros diáconos permanentes

Em relação ao Diaconado Permanente, D. Manuel Felício sublinha que esta foi “uma herança boa que encontrei do meu antecessor”. Actualmente, “temos 15 candidatos a diáconos permanentes (estão há 3 anos em formação). A minha previsão é que este ano pastoral possa terminar com a ordenação destes”.
A nível vocacional – tal como em todas as diocese -, a Guarda “não foge à regra e a pastoral das vocações é um ponto crítico da situação que estamos a viver”. Esta diocese tem “uma tradição muito boa. Forneceu agentes de pastoral – sacerdotes e religiosos/as – a muitas dioceses, sobretudo a sul do país”. Há muitos missionários saídos das várias paróquias da Guarda. “Temos aqui uma cepa qualificada – neste momento esta cepa precisa novamente de ser abanada. Sofreu o embate desta revolução cultural mas esta revolução cultural não tirou à cepa (diocese) a sua capacidade de resposta”.
Fonte: Ecclesia.

domingo, janeiro 15, 2006

Movimentos dos registos Paroquiais

Tempo de organizar os Extractos Anuais da Paróquia
Deixo os Movimentos Paroquiais registados nestes últimos cinco anos.

2001 - 04 Baptismos; 01 Casamentos; 01 Óbitos
2002 - 02 Baptismos; 00 Casamentos; 01 Óbitos.
2003 - 04 Baptismos; 01 Casamentos; 01 Óbitos.
2004 - 02 Baptismos; 00 Casamentos; 05 Óbitos.
2005 - 01 Baptismos; 00 Casamentos; 03 Óbitos.

sábado, janeiro 14, 2006

Dar mais vitalidade às comunidades Bispo da Guarda vai ao encontro dos leigos

Com o objectivo de dar cada vez mais vitalidade às comunidades de fé e paroquiais, D. Manuel Felício, bispo da Guarda, irá fazer encontros com os leigos da sua diocese por zona pastoral.

Programa dos encontros
14h30- Recepção
1 5H00 – Conferência, seguida de diálogo sobre os ministérios necessários nas nossas paróquias (os que já existem e os que é preciso criar ou dinamizar mais).
16H00 - Eleição de dois delegados ao Conselho Pastoral Diocesano, em formação.
16H30 - Celebração da Eucaristia presidida pelo Bispo da Diocese.


Encontro:
Dia 11 de Fevereiro- Para a Zona Ocidental (arciprestados de Seia, Gouveia e Celorico da Beira): Na Casa Rainha do Mundo, em Gouveia.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

UM ANO DEPOIS... “A prioridade é criar unidades pastorais”

D. Manuel da Rocha Felício entrou na Diocese da Guarda, como Bispo Coadjutor, a 16 de Janeiro, de 2005. Após a renúncia de D. António dos Santos, no início de Dezembro, assumiu, por inteiro, os destinos pastorais da Diocese da Guarda. A poucos dias de se completar um ano sobre a data da sua entrada solene na Diocese, faz um balanço das actividades realizadas. Para além do aspecto pastoral, o novo Bispo não esquece os problemas com que se debate esta região do País.
A Guarda: Qual o balanço geral que faz de um ano à frente da Diocese da Guarda?
D. Manuel Felício: Um balanço muito positivo. Muito positivo no acolhimento que encontrei da parte de todas as pessoas, a começar pelos sacerdotes de todo o presbitério, pelos movimentos e serviços, pelas próprias paróquias que tive já a oportunidade de visitar e foram algumas, embora, não tantas como eu desejava. Encontrei um grande espírito de acolhimento ao ministério do Bispo, mesmo uma certa devoção pelo ministério do Bispo que pode ser um bom ponto de partido para um serviço de qualidade a estas comunidades. Em geral, são estes sentimentos de bem acolhido, que eu sinto e quero aqui exprimir.
A Guarda: Por aquilo que já constatou, como é que define a Diocese da Guarda?
D. Manuel Felício: Defino-a como uma Diocese com uma história muito forte de vocação missionária, com um grande desejo de enviar os seus membros até para fora do seu território, para outras congregações, para outras dioceses e até para o mundo. (...)
Depois, defino-a como uma Diocese com um aprofundamento espiritual, com tradições muito fortes de retiros, de Lausperene, de uma boa ligação a pessoas que a marcaram profundamente. Lembro, por exemplo, o Senhor D. João Oliveira Matos, cujo processo de Beatificação e Canonização está em curso.
(...)
A Guarda: Vai avançar com a reestruturação das paróquias? Está ou não previsto o desaparecimento de algumas delas?
D. Manuel Felício: A reestruturação das paróquias já está a ser feita. Mas uma reestruturação das paróquias não significa tirar formalmente a categoria de paróquia a qualquer uma das que existem. Isto não é pensável. Agora, é verdade que nós desenvolvemos uma reflexão sobre os serviços essenciais que tem de ter uma paróquia, para ser verdadeiramente paróquia. Há paróquias que não podem ter todos os serviços essenciais. Não lhe vamos tirar o título de paróquia, por isso, mas vamos-lhe pedir que, progressivamente ganhem o sentido de pertencerem a um espaço pastoral mais alargado.
Nós, hoje, estamos cada vez mais a falar em unidades pastorais que envolvem a relativização das paróquias e também envolvem a conjugação do serviço do ministério sacerdotal com outros serviços, nomeadamente de leigos. Por este caminho, queremos caminhar e abrir uma outra perspectiva que eu gostaria de desenvolver muito, na nossa Diocese.
(...)
A Guarda: Como vê o encerramento das escolas primárias, um pouco, por toda a Diocese?
D. Manuel Felício: É uma situação muito preocupante. A minha preocupação, antes de estar no fecho das escolas, está na não existência de crianças. Queria insistir aqui, nesse ponto: o nosso problema não é fecharem as escolas, o nosso grande problema é não termos crianças. Por exemplo, estive, há dias, numa paróquia e perguntei quantas crianças havia e responderam-me que havia duas.
A minha preocupação não foi a escola, a minha preocupação foi essa terra só ter duas crianças. Quando faltam crianças numa terra ou numa família, nós começamos a ver o futuro em perigo. E, sem dúvida, o perigo é grande. Se não há inversão de marcha ou de rumo, é mesmo o fim. Eu espero que haja uma mudança de sentido e que a natalidade volte a ir para os índices de que nós precisamos. Quanto mais não seja só para repor a população nos índices devidos.
A entrevista na integra:
http://www.jornalaguarda.com/index.asp?idEdicao=130&id=4208&idSeccao=1094&Action=noticia