sábado, janeiro 26, 2008

Metanóia - Mudai de vida, porque o reino de Deus está próximo

O evangelho de hoje deixa-nos uma palavra chave: METANÓIA. É uma palavra grega que significa "mudar, converter".Não mudamos, apenas porque fizemos mal, porque cometemos um erro. Esta mudança, de que fala o Evangelho, vai mais além.

É um apelo a mudar para melhor. Um incentivo a procurarmos a prefeição ao longo de toda a nossa vida.

Às vezes até é fácil mudarmos a maneira de pensar, mas é muito mais difícil mudarmos a maneira de actuar, de viver. Às vezes, não fazemos isto ou aquilo, não porque mudámos, mas porque a lei o proíbe ou porque não temos coragem para fazer aquilo que nos apetece fazer.

Não é, concerteza, desta mudança que fala o Evangelho. Uma simples mudança exterior.
Aquilo que Jesus Cristo quer é uma verdadeira mudança, uma mudança interior.

"Mudai de vida", mudai por amor. E esta mudança manifesta a nossa fé e o nosso amor para com Deus e para com os irmãos. A caridade é um dos sinais visiveis da nossa mudança.

Não esqueçamos a palavra central deste Domingo: "METANÓIA".

sexta-feira, janeiro 25, 2008

A Palavra de Deus atraiu uma centena de padres. A Palavra de Deus continua a atrair...

“A Palavra de Deus na vida e missão da igreja”. É o tema do próximo Sinodo dos Bispos que o Clero da Guarda quis preparar participando nestas jornadas de formação.

A Palavra de Deus atraiu uma centena de padres. Há quanto tempo isto não acontecia... O contentamento era generalizado, pela elevada participação e pelo interesse demonstrado. Afinal, a Palavra de Deus é um tema importante e que desperta interesse.

O Pe. José Manuel Martins de Almeida, formado em Sagrada Escritura pelo Instituto Biblico de Roma, falou sobre as razões e objectivos, abrangências e expectativas do Sínodo sobre a Palavra de Deus.


“A Igreja no seu todo, na vida dos seus membros, na sua organização e nas suas estruturas, nas suas actividades pastorais e acções litúrgicas, deve repensar-se sempre e renovar-se continuamente à luz da Palavra de Deus”.
Acrescentou também que “não basta que os cristãos conheçam melhor a Sagrada Escritura e que tenham um mais amplo acesso à palavra de Deus. É necessário dar plena liberdade à Palavra de Deus, para que não haja parte nenhuma da vida dos cristãos nem da vida da Igreja que não seja animada e modelada por ela”. E explicou: “é necessário superar, de uma vez por todas, a tentação de nos contentarmos com o remendo novo em vestido velho, ou seja, a tentação de promover ou aceitar apenas mudanças secundárias e parciais”.

“De uma Igreja que reflecte e vai reflectir sobre a Palavra de Deus ‘em toda a sua vastidão’ espera-se que aceite e abrace o desafio de Jesus: ‘vinho novo em odres novos’. A Igreja não precisa nem pode contentar-se apenas com remendos novos. Ela precisa de ser um odre completamente novo, segundo a palavra de Deus, ou seja, em consonância com o vinho novo que é Jesus Cristo”.
Francisco Barbeira - «Jornal A Guarda»

terça-feira, janeiro 22, 2008

sábado, janeiro 19, 2008

A Semana de Oração pela Unidade dos cristãos assinala um marco histórico

A Semana de oração pela unidade dos cristãos em 2008 marca os cem anos da inauguração da Oitava pela a unidade da Igreja. Esta nuance de terminologia (de “oitava” para “semana”) indica que a oração para a unidade dos cristãos evoluiu ao longo deste século de vida.

Há cem anos, Paul Wattson - padre anglicano e co-fundador da Fraternidade Franciscana da Reconciliação (Society of the Atonement) em Graymoor (Garrisson, Estado de Nova Iorque), inaugurava uma Oitava de oração para a unidade dos cristãos, celebrada pela primeira vez de 18 a 25 de Janeiro de 1908.
Em 1968, exactamente sessenta anos mais tarde, as Igrejas e paróquias do mundo inteiro recebiam, pela primeira vez, textos para a Semana de oração pela unidade dos cristãos, preparados conjuntamente pela Comissão Fé e Constituição do Conselho Mundial das Igrejas e pelo Secretariado para a promoção da unidade dos cristãos (Igreja Católica).
Hoje, a colaboração entre as Igrejas, as paróquias e as comunidades anglicanas, católicas, ortodoxas, e protestantes na preparação e celebração da Semana de oração pela unidade é uma prática familiar, o que é a prova tangível da eficácia da oração pela unidade.


Os antecedentes da Semana de oração

Se estes dois aniversários nos permitem retraçar a história da Semana de oração, é bem evidente que a oração pela unidade não é uma invenção do século passado. O próprio Jesus elevou esta oração ao Pai : «Que todos sejam um ». Desde então, os cristãos não cessam de orar de múltiplas maneiras para que a unidade se realize.

Apesar das divisões, os cristãos de todas as tradições oraram em união com Cristo para a unidade de todos os seus discípulos. A antiga liturgia quotidiana das Igrejas ortodoxas, por exemplo, convida os fiéis a orarem pela paz e pela unidade de todos. Outras proposições precederam a Semana de oração para a unidade dos cristãos nos meados do século XIX.

A importância e a necessidade de oração – e em particular da oração pela unidade dos cristãos divididos, são ressaltadas por numerosos movimentos e grupos eclesiásticos de diversas confissões (por exemplo: Movimento de Oxford, Aliança Evangélica e várias iniciativas femininas para a oração).

Na sua Carta encíclica de 1902, endereçada a todas as Igrejas locais ortodoxas, o Patriarca ecuménico Joaquim III sublinhava que a unidade de todos os cristãos deve ser «objecto de oração e súplicas incessantes».


Paul Wattson e Paul Couturier

Quando o Pe. Paul Wattson concebeu e colocou em prática a “Oitava de Oração” – considerada o início da Semana de oração pela unidade dos cristãos como a celebramos hoje – a unidade significava de facto, para ele, o regresso das diferentes Igrejas ao seio da Igreja Católica Romana. Isto influenciou a sua escolha das datas para a Oitava: esta começaria em 18 de Janeiro, que no calendário católico era o período da Festa da Cátedra de Pedro, e concluiria a 25 de Janeiro, Festa da conversão de Paulo.

Após a entrada da Fraternidade Franciscana da Reconciliação (Society of the Atonement) na Igreja Católica, em 1909, o Papa Pio X abençoou oficialmente a Oitava para a unidade.

Em meados de 1930, o padre Paul Couturier, em Lyon (França), dá novo objectivo à Oitava para a unidade da Igreja. Nesta época, a celebração da oitava tinha começado a repercutir-se em toda a Igreja Católica e num pequeno número de comunidades anglicanas favoráveis à uma reunião com o bispo de Roma. Todavia, por razões teológicas, esta aproximação foi rejeitada por um grande número de cristãos que não pertenciam à Igreja Católica.

Assim sendo, o Padre Couturier mantém a data de 18 a 25 de janeiro, mas modifica a terminologia : o objectivo da “Semana universal de oração pela unidade dos cristãos” que ele pretendia promover, era a unidade da Igreja “tal como Cristo a deseja”.

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Relatório de Contas de 2006 e 2007

Como não foi possível a apresentação de contas da Igreja da Velosa no fim do ano 2006 (devido à morte trágica do Engº Vasco), no passado Domingo foram tornadas publicas as Contas relativas aos Anos de 2006 e 2007.
Resumo do Relatório de contas do ano 2006
Saldo de 2005 .......................................................... 8.208,24
Peditórios, Reembolso do Iva, Sagrada Família
e Juros ...................................................... 8.724,44
Donativos ...................................................... 14.455,45
Total de Receitas ............................................ 31.388,09
Despesas de Obras, Restauros, EDP
e outros ....................................................... 20.459,19
Saldo Positivo ............... 10.928,90
Resumo do Relatório de contas do ano 2007
Saldo de 2006 ....................................................... 18.928,90
Peditórios, Sagrada Família e Juros .............. 1.428,14
Donativos ...................................................... 3.776,50
Total de Receitas ................................... 16.133,54

Despesas de Obras, Restauros, EDP
e outros ..........................................11.322,24
Saldo Positivo ............... 4.811,30
Obs: Existe ainda um depósito a prazo no valor 2.500,00 e 2.500 dólares em caixa.
Esperamos que a Câmara Municipal cumpra o prometido. Dos 15.000 euros prometidos, ainda só entregou 5.000 euros. Certamente irá cumprir a promessa, assim que seja possível.
Devemos à Empresa Martinho Lobo 11.000 euros.
Agradeço a todos os que tem colaborado e contribuido com o seu trabalho e as suas ofertas para estas despesas tão avultadas possam ser saldas. É um verdadeiro milgare! As terras não se medem pelo número dos seus habitantes, mas pela sua fé e generosidade.