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segunda-feira, julho 06, 2009

segunda-feira, junho 29, 2009

Uma semana com o Pe. HUGO MARTINS

O Silêncio e a multidão...
O Silêncio para escutar Deus que nos fala, é um segredo que todos devemos ter presente. No entanto o eco deste silêncio, é eco do Povo Santo de Deus, quando na fidelidade ao mesmo Senhor que chama. De ontem recordo muito, mas permiti que saliente: o fervor, o sorriso, as lágrimas, os abraços, o beija mão, as dezenas das crianças (e aquela tão pequena que tive de a levantar para lhe poder ver o rosto) que em multidão participaram do rosto belo Cristo na Sé-Catedral.
Contem comigo e com toda a minha humilde oração.
Pe. Hugo Martins

sábado, junho 27, 2009

O Hugo e o Celso serão amanhã ordenados padres

O dia da tua Ordenação Presbiteral certamente irá ficar marcado para sempre na tua vida. Como foi a tua preparação para esse dia?
Celso Marques: Foram 29 anos de preparação e que não termina no dia 28 de Junho. Contudo neste tempo mais próximo houve uma preocupação maior e uma preparação mais intensa e profunda, quer a nível espiritual e humano, quer a nível pastoral.
A nível espiritual realizei um retiro de cinco dias na Quinta de Santo António, em Évora, orientado pelo Bispo Emérito do Algarve, D. Manuel Madureira Dias, juntamente com o diácono Hugo da nossa diocese e o diácono António da Diocese do Algarve.
Este exercício espiritual, fazendo parte do processo de Ordenação, foi para mim particularmente importante, na medida em que o orador o preparou e orientou especificamente para o ministério do sacerdócio.
Com a sua longa, vasta e profícua experiência de vida, quer a nível pastoral, quer a nível espiritual, D. Manuel Madureira Dias enriqueceu-nos com a sua partilha durante todo este tempo de retiro.
Como preparação para a Ordenação Presbiteral, há que somar ao retiro, o estágio pastoral que estou a realizar no arciprestado de Celorico da Beira, orientado pelo Pe. José Manuel Martins de Almeida, que tem sido uma experiência também muito enriquecedora a todos os níveis; os 6 anos de Teologia e o tempo de seminário.
Fica assim muito resumida a preparação para a ordenação sacerdotal, que como disse ao início, nunca está finalizada.

Como futuro presbítero da Igreja Católica, o que achas que deve mudar nesta mesma Igreja para que Ela se torne cada vez mais uma Instituição à imagem do seu fundador, Jesus Cristo?
CM: Que se torne cada vez mais o reflexo do Evangelho, fiel a Jesus Cristo. Que seja o verdadeiro sacramento, sinal visível, como afirma o Concílio Vaticano II na constituição dogmática L.G. 1 “instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o género humano”.
Tal como Jesus, Seu fundador, que tome sempre uma atitude preferencial pelo mais pobres, desprezados e rejeitados da sociedade. Só na medida em que se aproxima de Cristo, no rosto dos mais desfavorecidos, se torna autêntica Igreja de Jesus Cristo.

Aos colegas que deixas no seminário, qual o conselho ou mensagem que deixas?
CM: Que entreguem a suas vidas nas mãos de Cristo. Que saibam dizer em todos os momentos, como São Paulo, “eu sei em quem pus a minha confiança”.
É Ele quem chama, e se o faz nunca abandona, particularmente nos momentos mais atribulados, tal como não abandonou os Seus discípulos, na barca, quando se apoderou deles uma tempestade.
Ainda que aparentemente dormisse, Jesus estava bem acordado para o que se estava a passar ao Seu redor. Os discípulos é que vacilaram na fé, naquele momento. Assim, Cristo, que não abandonou os seus discípulos que havia chamado para O seguirem, também não abandona quem continua a chamar para O seguir neste caminho para o sacerdócio. O importante, diz-nos Jesus, é ter fé e não pensar como os discípulos, naquele episódio, que Cristo está a dormir.

O ainda diácono Hugo Alexandre Pichel Martins é um jovem comum, de 26 anos de idade, com uma paixão pela natureza, pelas actividades ao ar livre, desportos, novos meios de comunicação «on-line», voluntariado, e o convívio com amigos. Natural de Celorico da Beira, concretamente da paróquia de Santa Maria, onde recebeu o baptismo, actualmente, pertence a São Pedro. Estudou, como tantos outros jovens, nas escolas de Celorico, até ao 12º ano. Pelo caminho ficam diversas actividades como o clube de jornalismo, de informática, delegado de turma, e representante dos alunos no conselho pedagógico. Ligado às paróquias, integrou o grupo de jovens “Trovadores de Deus”, o grupo de acólitos, o dos catequistas (depois do percurso da catequese de iniciação), e, uma grande costela do Hugo, o agrupamento do CNE, em que fez promessa de escuteiro.


(…) Todas as actividades que foram destacadas contribuíram, a seu modo, para a personalidade do Hugo. Quando interpelado sobre o despertar da sua vocação, conta-nos que foi o pároco, o Pe. José Martins de Almeida, que o interpelou directamente. «Terminado o 12º ano, como qualquer jovem coloquei a questão: qual a minha vocação? Esta interpelação, também foi feita, de forma directa, pelo meu Pároco. “Hugo queres ir para o Seminário?” Eu na altura disse-lhe: “aguarde uns dias e reze, que eu logo lhe dou uma resposta!”. […] Vejo nele [no Pároco] um exemplo: pela exigência de vida, a oração, a alegria com que vive e transmite a fé, as suas capacidades humanas, a sua proximidade, fizeram com que a minha resposta seja, hoje, sim.»

O percurso de seminário, que se seguiu, foi normal e comum. Frequentou o ano propedêutico do Seminário da Guarda, e, logo o curso de Teologia, que frequentou no Instituto Superior de Teologia, passando pelas três casas que, por então, o formavam: Guarda, Lamego e Viseu. É o próprio Hugo quem se refere ao seu tempo de seminário como um «percurso e caminho feito de forma gradual».

quarta-feira, dezembro 10, 2008

O Hugo e o Celso foram ordenados diáconos


Foram ordenados Diáconos, no passado dia 8 de Dezembro, na Sé Catedral da Guarda, o Celso Marques, natural de Barco, concelho da Covilhã, que está em estágio pastoral, no arciprestado de Celorico da Beira e o Hugo Martins, natural de Celorico da Beira, que está a fazer o estágio pastoral em Loriga, concelho de Seia.


"Confio à oração de todos os fiéis da nossa Diocese estes dois candidatos aos graus do Sacramento da Ordem. Pedimos que eles venham a ser Sacerdotes segundo o Coração de Cristo. Pedimos, também, por todos aqueles que já somos sacerdotes, a exercer o Ministério nas diferentes comunidades e serviços da nossa Diocese, para que aproveitemos a oportunidade deste grande acontecimento da Diocesano e da Igreja como tal para renovarmos a nossa total entrega à causa de Cristo, Sumo e Único Sacerdote; rezamos ainda para que o Senhor desperte muitas e santas vocações sacerdotais, religiosas e missionárias nas nossas comunidades. Tenhamos presentes também, na nossa oração, os Seminários Maior e Menor e ainda o Pré-Seminário para que sejam os instrumentos que Deus quer, na hora presente, para despertar, acompanhar e preparar bem para o exercício do Ministério Ordenado aqueles que Deus chama”. D. Manuel da Rocha Felício

quinta-feira, agosto 14, 2008

Padre Gilberto nomeado pároco de 5 paróquias

Com data de 1 de Agosto, D. Manuel Felício, Bispo da Guarda publicou as nomeações diocesanas para o Ano Pastoral de 2008-2009.

"Como nos diz a nossa fé, o Bispo é enviado por Cristo, único Pastor da sua Igreja e em nome d'Ele, para cuidar de uma porção de todo o Povo de Deus chamada Diocese. Por isso, ele tem a obrigação de governar, com solicitude pastoral, a diocese que lhe foi confiada, atendendo não só ás necessidades concretas e ás preferências de cada Paróquia ou outra comunidade de Fé, mas principalmente ao bem comum de toda a Igreja Diocesana e mesmo da Igreja Universal".

Decreto (...)

Rev.do pe. Gilberto Joaquim Roque Antunes: pároco das Paróquias de Alverca da Beira, Bouça Cova, Ervas Tenras, Pála e Póvoa d'El Rei.(...)

Guarda, 1 de Agosto de 2008

+ D. Manuel Rocha Felício, Bispo da Guarda.

Assim, parece que é preciso fazer as malas!!! Coragem... Foi bom. É com emoção... que te vemos partir... Depois de dois memoráveis anos, o Pe. Gilberto deixa a Comunidade Sacerdotal de Celorico da Beira para ir viver para Trancoso.
Não te esqueças que Deus está ao teu lado e nós também...
Não te esqueças que desígnios de Deus são insondáveis...
Não te esqueças que a amizade é capaz de ultrapassar montanhas e colinas...

Que Deus te ajude nas novas tarefas que vais assumir.

BOA SORTE!!!

terça-feira, julho 29, 2008

"Nada mais peço ou sonho a não ser que Deus semeie no meu coração as aspirações do Espírito Santo" - Pe. Gilberto

"Não há Deus, além de Vós..." refere o autor do Livro da Sabedoria com uma certeza clara, convicta e evidente acerca da existência do Deus único e verdadeiro. Contudo, o que também parece seduzir o autor sagrado é a forma como Deus cuida do Homem e de todas as coisas que constituem o mundo.

Acha maravilhosa e admirável o modo como Ele trata, lida e se relaciona connosco. De facto, quando Deus criou o mundo preocupou-se ao "milímetro" para que na organização do universo nada falhe e dê tudo certo. Ele (Deus) é o PAI atento que tem um amor imenso e inesgotável (como um poço sem fundo) que exprime, segundo a 1ª leitura, pelo princípio da Justiça, da indulgência, da bondade, da esperança feliz, do perdão e não usa a sua força para se vingar ou oprimir o Homem.
No entanto, este carinho e ternura de Deus não é um amor somente cheio de boas intenções ou por obrigação: Deus ama porque quer e de livre vontade - é um amor que lhe sai do coração. Deus não ama para dar "nas vistas", nem tem necessidade de apregoar nas praças públicas o bem que faz ao Homem. O seu amor traduz-se em gestos concretos e proveitos para connosco, e o maior de todos foi entregar o Seu próprio Filho para nos salvar.

Todo o Homem, à semelhança de Deus, é chamado a ter essa relação de amor, cuidado, indulgência e preocupação pelo seu próximo. Mas, vemos como o Homem ama de uma forma diferente de Deus: umas vezes por interesse, conveniência e circunstâncias; outras vezes, é um amor por obrigação, ou rancoroso porque perdoamos mas ficamos sempre com ressentimentos.
Este modo de amar não é o de Jesus: é um amor que se pode caracterizar como passageiro e que presta culto ao egoísmo. Jesus não sabe amar assim porque ama sem limites, sem condições e dá a Sua vida por nós até à última gota de sangue. Amemos sem fazermos como os fariseus que faziam o bem para serem louvados pelas pessoas!


É amando com os sentimentos de Cristo que o Arciprestado de Celorico da Beira tem expressado o seu amor pelos sacerdotes que aqui se têm formado. Não é necessário enumerar acções concretas para comprovar o vosso amor ao sacerdócio, pois no meu caso pessoal senti na 1ª pessoa ao longo destes dois anos o vosso imenso carinho, ternura, afeição e acolhimento. Manifestastes um Amor sem fingimento, porque brotou do íntimo do vosso coração. Esse é o amor mais proveitoso porque é fruto do crescimento, da aprendizagem e da caminhada que fiz convosco e que me abriu horizontes para a vida. Hoje faço aqui uma prece de louvor ao Senhor por poder caminhar convosco desde o dia 21 de Setembro de 2006 e presto-vos a minha sincera homenagem e gratidão!

No Evangelho, Jesus confronta-nos com mais uma das suas sábias parábolas: o trigo e o joio. Determinado homem semeia semente boa no seu campo, no entanto de noite e por traição um inimigo semeia joio no meio do trigo.
O joio é uma erva daninha e bravia que nada interessa nas culturas. É, por isso, sinónimo da falta de amor a Deus e aos irmãos e da consequente presença do mal no mundo. A prova da existência do mal e do maligno é personificada nos ódios, guerras, invejas, egoísmo, soberba... Infelizmente podemos dizer que também existe joio dentro da Igreja quando esta não é fiel a Jesus Cristo e se deixa levar por jogos, interesses e uma fé rudimentar que nada tem a ver com o Evangelho.
A missão de todo o cristão, sobretudo do sacerdote, é arrancar o joio que sufoca a humanidade. No entanto, esta missão contra o mal não se pode fazer de qualquer forma: tem de ter ponderação, não pode resultar de uma acção irreflectida - "deixai-os crescer ambos até à ceifa".
Mais importante que condenar e humilhar as pessoas é procurá-las e consciencializá-las de que todos nós somos pecadores. Depois é fazer como Jesus: exortá-las ao arrependimento e pelo Sacramento da Reconciliação fazê-las sentir o perdão generoso de Deus e como é bom estar em comunhão com Ele.

Termino esta reflexão com questões que se colocam no início de uma nova missão: que pedir para a minha vida sacerdotal? Que projectos futuros? Nada mais peço ou sonho a não ser que Deus semeie no meu coração as "aspirações do Espírito Santo".
Só Ele me poderá ajudar a levantar das minhas fraquezas, a dar força para concretizar a missão pois o Espírito é o guia e a alma da Igreja.
Com o Espírito Santo sei que posso ser um fiel administrador das suas graças e ter uma acção serena, mas profunda e que tenha somente a marca de Deus.
Com o Espírito Santo quero ser um profeta que não só fala com Deus, mas também o ouve e escuta: "Quem tem ouvidos, oiça". Assim, saberei discernir o que sacerdote Deus quer que eu seja e por toda a minha existência me leve a proclamar como S. Paulo: "Para mim, viver é Cristo"!

terça-feira, julho 01, 2008

"Sinto que Jesus me irá fazer feliz" Pe. Gilberto Antunes

O Gilberto Joaquim Roque Antunes é natural de Rochas de Cima, freguesia de Almaceda, concelho de Castelo Branco. Ordenado padre no dia 29 de Junho, na Sé da Guarda,celebra missa solene, no próximo domingo, 6 de Junho, na Igreja paroquial de Almaceda. Até agora tem vindo a desempenhar funções de Cooperador Paroquial no Arciprestado de Celorico da Beira.

O que o levou a optar pelo sacerdócio?
Foi, acima de tudo, por convicção. Senti a certeza que Jesus me chamava e chama a segui-lo na vida sacerdotal.Esta convicção foi-se tornando mais clara com o passar dos anos. Por isso senti que o onvite de Jesus não foi um sentimento passageiro mas um desafio a abraçar para toda a minha vida.
Sinto que Jesus me irá fazer feliz a realizar muitas das acções que Ele celebrou. É uma alegria enorme, em nome d'Ele, poder celebrar a Eucaristia, perdoar os pecados, baptizar... Desta forma, tenho motivos mais que suficientes para saber que segui o caminho certo!

Excerto da entrevista ao "Jornal a Guarda".

segunda-feira, junho 30, 2008

Celorico acorre em peso à ordenação do Pe. Gilberto Antunes

Hoje, uma grande multidão deslocou-se à Sé Catredal da Guarda para participar na Ordenação do Pe. Gilberto Antunes e ma instituição do acólito Hugo Martins.
Vieram de todos as terras do Arciprestado de Celorico da Beira e todos quiseram cumprimentar o novo sacerdote e dar os parabéns ao acólito.

Foi impressionante... tantos beijos e abraços, tanto carinho e sentidas manifestações de amizade... A sua passagem pelo Arciprestado não passou despercebida!
Porém, parece que mais uma vez era necessário despachar-se porque havia uma missa que tinha que começar às 18.30h!!!
Os cumprimentos prolongaram-se para além da hora, mas nestas ocasiões ninguém pode levar a mal... afinal é para a Diocese uma grande alegria a ordenação de dois padres, um diácono e dois acólitos.
PARABÉNS

sábado, junho 21, 2008

Dois novos padres e um diácono para a Diocese

No próximo dia 29 de Junho, pelas 16 h , na Sé Catedral, o Gilberto e o Hélder vão ser ordenados presbiteros e o Valter vai ser ordenado diácono.

A Diocese e em especial as paróquias onde durante estes dois anos o Diácono Gilberto desenvolveu a sua actividade pastoral, partilham da sua alegria em clima de louvor e acção de graças.

Louvamos o Senhor por este importante presente que Ele nos oferece. Peçamos-Lhe que faça de todos os padres do nosso presbitério: "padres segundo o coração de Deus". Peçamos pelas nossas comunidades cristãs para, que a exemplo das paróquias de Almaceda, Colmeal da Torre e Covilhã sejam alfobre de futuras vocações.

Precisamos de comunidades cristãs que colaborem, apoiem e incentivem a pequena semente da vocação.
Precisamos de comunidades que sintam o problemas das vocações como seu e não apenas da instituição. Sem comunidades empenhadas na oração pelas vocações, sem familias disponiveis para entregarem os seus filhos à Igreja, sem jovens educados no seu da familia para valores espirituais não surgiram vocações...
Precisamos de comunidades que aceitem os desafios das novas formas de organização pastoral. É só com a compreensão de todos, é possível.
"Para mim viver é Cristo" (Fil. 1, 21)