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terça-feira, novembro 10, 2009

Semana dos Seminários

De 8 a 15 de Novembro, a Igreja em Portugal celebra a Semana dos Seminários. Sobre este acontecimento, D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, escreve: “Neste ano, que é Ano Sacerdotal, queremos responder aos apelos do Papa Bento XVI, que nos pede a todos, sacerdotes e outros fiéis, que coloquemos como nossa prioridade o esforço por desenvolver a pastoral das vocações sacerdotais”. E acrescenta: “Peço, por isso, também a todas as nossas comunidades que, ao longo desta semana, tomem iniciativas concretas de oração e outras para dar resposta a este apelo do Papa, que é também a urgência que sentimos na nossa Diocese”.
Os ofertórios do dia 15 de Novembro, em todas as assembleias dominicais da Diocese, são para apoiar os seminários.

segunda-feira, julho 06, 2009

segunda-feira, junho 29, 2009

Fui agradecer o dom sacerdócio à Capelinha das Aparições

Oração Sapiêncial – SNSRF

1) Mãe dos Sacerdotes, intercedei por mim para que seja homem da Palavra. Constantemente, com o meu coração e entendimento, quero beber da Palavra de Deus, de modo que possa anunciá-la com o meu testemunho na simplicidade e prudência.

2) Mãe dos Sacerdotes, intercedei por mim para exercer a paternidade espiritual para com todos, especialmente aqueles que mais necessitam, sendo sinal de esperança.
3) Mãe dos Sacerdotes, intercedei por mim, para ser fiel à Tradição da Igreja, e estar atendo ao sopro do Espírito Santo, valorizando-o.

Nossa Senhora do Rosário de Fátima:
por ti, para Deus
e com todos os peregrinos que aqui se encontram
te entrego o meu Ministério Sacerdotal.

AMEN
Pe. Hugo Martins

Uma semana com o Pe. HUGO MARTINS

O Silêncio e a multidão...
O Silêncio para escutar Deus que nos fala, é um segredo que todos devemos ter presente. No entanto o eco deste silêncio, é eco do Povo Santo de Deus, quando na fidelidade ao mesmo Senhor que chama. De ontem recordo muito, mas permiti que saliente: o fervor, o sorriso, as lágrimas, os abraços, o beija mão, as dezenas das crianças (e aquela tão pequena que tive de a levantar para lhe poder ver o rosto) que em multidão participaram do rosto belo Cristo na Sé-Catedral.
Contem comigo e com toda a minha humilde oração.
Pe. Hugo Martins

segunda-feira, maio 04, 2009

"Tenho ainda outras ovelhas"

Jesus apresenta-se na sua relação com os homens sob a imagem do Bom Pastor. Bom Pastor, no dizer do próprio Jesus, é aquele que conhece as ovelhas, caminha à sua frente e dá a vida por elas.
Como Bom Pastor, Jesus vai ao encontro dos homens e convive com eles, para os conhecer e para lhes revelar os segredos do coração de Deus; para lhes abrir o entendimento e o coração à verdade e ao amor que libertam e salvam o homem; para os ajudar a conhecerem-se melhor: a sua dignidade, o seu lugar no mundo e na história, a meta da sua existência.

Como Bom Pastor, Jesus é sensível e está atento aos pobres, doentes e marginalizados da sociedade, mostrando-lhes que eles são os preferidos de Deus e que Deus quer mudar a sua sorte. Na verdade, Jesus toma a defesa dos mais fracos, denunciando os poderosos que os exploram e oprimem, que tornam a sua vida pesada e difícil. Jesus enfrenta e repele “os lobos” que põem em perigo a vida das pessoas e não respeitam os seus direitos.

Como Bom Pastor, Jesus vai à procura do homem pecador. Vai ao seu encontro, entra em sua casa, come e dialoga com ele, mostra-se próximo e compreensivo, revela-lhe o amor misericordioso de Deus e alegra-se com a sua conversão.

Como Bom Pastor, Jesus está entre os homens para os amar e servir, para dar a vida por eles e salvá-los, para os congregar num só povo (um só rebanho) e fazer de todos filhos de Deus (uma só família). Deste modo, Jesus realiza o sonho de Deus, o sonho do seu amor, o sonho que tem em vista a felicidade do homem.

Jesus, como Bom Pastor, aponta o caminho que devem seguir os apóstolos de todos os tempos, ou seja, o modo e o espírito com que devem continuar a sua missão em todos os lugares, até ao fim dos tempos. Jesus não quer que eles sucumbam à tentação de proceder como os mercenários.

O apóstolo/mercenário não o é, como é óbvio, por vocação de Deus e, consequentemente, não tem o espírito de missão e de serviço. Ele é movido por interesses meramente humanos e apenas vê no que faz um modo e um meio de viver e ganhar a vida.
Nesse sentido, aproveita e explora os sentimentos religiosos das pessoas para satisfazer as suas ambições pessoais.
À sombra de Deus, que Ele não serve nem ama, procura visibilidade e fama, poder e riqueza, privilégios e admiração. É insensível à miséria e ao sofrimento das pessoas e abandona-as nos momentos difíceis e nas horas da adversidade. Foge dos “lobos” ou pactua com eles, para salvar “a sua pele” e não arranjar problemas, pois não o preocupa nem aflige a sorte do povo.
É um simples funcionário do culto, fazendo-se pagar pelos serviços religiosos que presta. Mas não é apóstolo de Cristo, não anuncia o seu Evangelho, não testemunha a sua ressurreição, não se empenha na construção do reino de Deus.

“Tenho ainda outras ovelhas”.
Jesus sente-se pastor de todos os homens e não apenas dos judeus. Os horizontes do seu coração abrangem os ho-mens de todos os povos e de todo o tempo da história. Por isso mesmo, Jesus precisa de apóstolos/testemunhas que continuem e actualizem a sua missão, em cada tempo e em cada lugar da terra.
Deus, fiel ao seu projecto de salvação da humanidade, chama homens e mulheres, consagra aqueles que respondem positivamente e envia-os a trabalhar na sua vinha – o mundo dos homens, para que a salvação realizada por seu Filho Jesus Cristo se torne efectiva no hoje da vida de cada homem. Só Deus, por ser Ele o Senhor do mundo e o Autor da salvação, pode chamar.
Chama quem quer, sem estar condicionado por nada. Não são as qualidades e os méritos das pessoas que influenciam a escolha de Deus. Deus é que capacita aqueles que escolhe tendo em vista a missão que lhes vai confiar. E Deus não tem de se justificar pelas suas escolhas!

domingo, novembro 09, 2008

Os seminários asseguram a vitalidade da Igreja e a fecundidade da sua missão

Todos os anos, a celebração da Semana dos Seminários Diocesanos convida e interpela todos os cristãos e comunidades cristãs à reflexão, à oração, à solicitude e ao interesse pelos Seminários.
Tomar consciência do Seminário e da sua missão, significa tomar consciência de uma realidade diante da qual ninguém pode ficar alheio ou indiferente.

Indispensável e de capital importância no seio de cada Igreja Diocesana, o Seminário, espaço e tempo da formação dos pastores de que precisa o Povo de Deus, exige e merece, da parte de todos, uma atenção e uma solicitude que esteja para além da consciência vaga da sua existência.

Tomar consciência da existência dos Seminários é, num primeiro momento, reconhecer o dom e a acção de Deus que assegura a vitalidade da Igreja e a fecundidade da sua missão. Contrariamente ao que tantas vezes nos querem fazer acreditar, quando tão insistentemente nos falam de números e de crise, os Seminários existem e neles continuam a formar-se todos quantos vão sendo chamados por Deus.

A nossa oração pelos Seminários ao longo desta semana é, portanto, uma oração confiante, alegre e de acção de graças pelos futuros ministros que Deus concede à Sua Igreja. Nesta mesma atitude de confiança, a nossa oração é também uma oração de súplica. Também Jesus, ao mesmo tempo que formava os seus Apóstolos, pedia para que se rogasse ao Pai para que enviasse trabalhadores para a sua messe. A Igreja terá que pedir sempre a Deus os servidores de que necessita porque não os pode dar a si mesma. O ministério sacerdotal é uma graça e um dom que se pede a Deus.

As razões que justificam a celebração de uma Semana de Oração pelos Seminários Diocesanos são importantes e de grande pertinência:
  • recordar que a Igreja vive da graça de Deus e d'Ele recebe as vocações de que necessita;
  • despertar em todos os cristãos uma maior fidelidade à missão que lhes está confiada;
  • suscitar em todos o desejo de expressar e aprofundar uma fé cada vez mais viva e actuante.