sábado, março 24, 2007

S. Paulo está disposto a participar nos sofrimentos de Cristo e a identificar-se totalmente com Ele.

S. Paulo partilha connosco a sua paixão por Cristo e o seu entusiasmo diante da ressurreição dos mortos. Depois de se ter encontrado com Ele no caminho de Damasco e de ter interiorizado e aprofundado esse encontro no deserto da Arábia, Paulo considera Cristo como o bem supremo da sua vida e mostra-se disposto a fazer tudo para alcançar a meta da vida eterna.
Quando confronta com Cristo o seu passado, as suas convicções e as suas crenças, o que sonhou e o que fez, Paulo considera tudo como lixo e inútil. Mais, está disposto a participar nos sofrimentos de Cristo e a identificar-se totalmente com Ele.


O conhecimento de Cristo e do seu Evangelho marcam um novo nascimento para Paulo (o começo de um novo tempo e de uma nova vida. Cristo passa a fazer parte do seu viver, passa a viver nele). Paulo chega a afirmar: “já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim”.
Assim, não admira que aquele que, antes, era um faná-tico perseguidor dos cristãos passe a ser o mais entusiasta, convincente e corajoso apóstolo de Jesus. Na verdade, Paulo vive como servo de Cristo, totalmente dedicado ao anúncio do Evangelho. Anuncia o Evangelho que vive, dando a conhecer Cristo que vive nele. Deste modo, Paulo espera chegar ao fim do caminho, atingir a meta e receber o prémio que Deus dá aos que seguem Jesus e lhe são fiéis.

Como pecadores que somos, sem que ninguém nos leve e nos acuse, devemos comparecer, livremente e com confiança, diante de Jesus, implorando e acolhendo a graça do seu perdão.

Jesus:

  • não vai fixar-se nos nossos pecados, mas vai olhar, sobretudo, para o nosso coração;
  • não vai prestar atenção ao que os outros dizem de nós ou contra nós, mas vai querer ouvir o nosso silêncio interior;

  • o que mais lhe interessa não é ouvir da nossa boca a enumeração das nossas faltas mas ver e ter a certeza do nosso arrependimento;

  • não vai memorizar o nosso passado mas, antes, garantir-nos um futuro diferente.

Para que o encontro com Jesus aconteça e seja salvífico para nós, é indispensável reconhecer os nossos pecados. E pecado é:

  • antes de mais, não conhecer, por comodismo e desinteresse, Jesus Cristo e o seu Evangelho;
  • não se deixar seduzir por Ele e pelo projecto do Reino de Deus que Ele nos propõe;
  • não vibrar diante da ressurreição de Cristo e não aspirar às coisas do Alto;
  • não investir a nossa vida e os nossos talento na construção de um mundo segundo os valores das Bem-aventuranças;

  • não aceitar Jesus como o Caminho da vida e não ter como meta a eternidade de Deus.

Estes são pecados que nós não confessamos, mas são estes que estão na origem de todos os outros. Por conseguinte, devemos apresentar-nos diante de Jesus não apenas para lhe implorar, de modo rotineiro e descomprometido, o perdão pelos nossos pensamentos, palavras e actos incorrectos e injustos. Devemos também estar dispostos a escutar Jesus para O conhecermos melhor e a aceitar ser seduzidos, iluminados e conduzidos por Ele.

domingo, março 18, 2007

É neste Deus que nós acreditamos...

O jovem filho pensa e convence-se de que será mais livre e mais feliz vivendo longe do pai e do irmão. Quer assumir sozinho a sua vida, sem ser limitado pelo pai ou condicionado pelo irmão.
Ele quer viver sem depender do pai, sem princípios e valores morais, sem ter que ouvir a voz da verdade e do bem que o pai representa. Também quer viver sem o irmão, isto é, sem ter de reconhecer os direitos do irmão e, consequentemente, assumir os respectivos deveres para com ele.
A tentação do homem que quer viver sem depender de Deus, isto é, sem verdade, sem honestidade e sem coerência; e quer viver sem estar condicionado pelos direitos dos outros. Não quer aceitar e amar Deus como Pai nem está disposto a aceitar e a respeitar os outros como irmãos.

O jovem acaba por encontrar precisamente o contrário do que esperava. A riqueza usada sem critérios leva o homem à miséria (começou a passar privações); a liberdade vivida sem princípios morais leva à perda da própria liberdade (entrou ao serviço de um habitante da região); o jovem perde os bens, perde a liberdade e perde a dignidade (simbolizada no guardar os porcos); cai na mais degradante miséria (nem sequer pode comer das alfarrobas que os porcos comiam). A liberdade sem Deus e sem os irmãos, uma liberdade sem princípios e valores morais, uma liberdade sem verdade e sem amor, conduz à pior forma de escravidão (o homem é vítima de si mesmo, é o único responsável pela sua escravidão).

O pecado não afecta apenas o próprio. Ele afecta tamém o pai (Deus). O Pai que, com tristeza e dor, vê partir o filho, e, com angústia e inquietação, espera o seu regresso. O pecado afecta ainda o irmão e as relações entre os irmãos. O irmão mais velho não compreende nem aceita o comportamento do irmão mais novo e alteram-se pró-fundamente as relações entre eles. São as implicações sociais do pecado do homem.

Caindo em si. O jovem acorda para a realidade e dá-se conta de que se deixou enganar (ou melhor, se enganou a si mesmo). Descobre as contradições das suas opções e, ao mesmo tempo, descobre as vantagens de viver em comunhão com o pai. A bondade do pai inspira-o e motiva-o a regressar para ele, disposto a recomeçar uma vida nova. Só com verdade e com amor, só vivendo com o Pai e com os irmãos o homem pode ser livre e feliz.
A importância e a necessidade de o homem fechar os olhos e de olhar para dentro a fim de se examinar a si mesmo. Com os olhos abertos, o homem só vê os outros. Com os olhos fechados, olhando para dentro, homem vê-se e conhece-se a si mesmo.
  • Ignorante é o homem que não se conhece a si mesmo;
  • covarde é aquele que foge de si e não se assume como é;
  • medíocre é aquele que se contenta com o que é e não deseja ser melhor;
  • cego é o homem que não tem ideais;
  • morto-vivo é aquele que permanece caído só para não ter o trabalho de se levantar do chão.

O Pai, porque ama o filho e nunca o deixou de amar, aguarda o seu regresso sem rancor; quando o filho volta corre ao seu encontro sem esperar, muito menos exigir, o pedido de desculpas; quando chega junto dele, o pai abraço-o e acolhe-o como filho e não como um simples trabalhador.

O milagre do amor de Deus consiste em restituir a dignidade de filho ao homem pecador, mesmo ao maior pecador. Deus trata sempre os homens como filhos e nunca como servos, muito menos como escravos.
Quem não se sentirá fascinado por um Deus assim?
Quem não concordará que este é o único Deus que convém ao homem?

A contradição daqueles que pensam e se convencem de que sem Deus e sem a lei de Deus podem ser mais livres e mais felizes. Aqueles que procuram a sua felicidade na droga, alcool e numa vida desregrada. A realidade mostra como eles se enganam e somos todos a sofrer as suas consequências.
E a contradição daqueles que invocam o nome de Deus para fomentar e justificar o ódio, a destruição e a morte, como acontece no terrorismo islâmico. Como podem matar em nome de Deus, quando Deus é o Senhor da vida e ordena ao homem: ”Não matarás”? Como podem incentivar ao ódio em nome de Deus, quando esse mesmo Deus propõe aos homens: “Amai os vossos inimigos”?

O homem todo o homem precisa de Deus. Quando Deus é excluído da vida dos indivíduos e da vida da sociedade, ou quando se servem de Deus para oprimir e explorar os homens, o mundo envereda pelo caminho da destruição e da morte.
Porém, Deus, o Deus verdadeiro, o único Deus que existe, é o Deus do amor e o Deus da liberdade, é o Deus que está sempre do lado da vida, o Deus que ama os homens como filhos, que respeita sempre a sua liberdade e que intervém sempre em favor da sua dignidade.
É neste Deus que nós acreditamos, pois Creio em um só Deus….

quarta-feira, março 14, 2007

HORÁRIOS



Dia 17 - EUCARISTIA - 19.00 h
OBS: A Santa Unção vai ser administrada comunitáriamente no dia 17 de Março.

terça-feira, março 13, 2007

sexta-feira, março 09, 2007

A confissão

Sabemos que há por parte de muitos cristãos uma grande dificuldade de se reconhecer pecador. Pelo menos perante os outros. O que é certo é que Jesus falou muitas vezes na necessidade dos seus ouvintes se arrependerem e deixarem o pecado. Se não – ouvimos no Evangelho do próximo Domingo – morrereis todos de maneira semelhante, isto é, em pecado.


S. João Evangelista escreve na sua primeira carta, que faz parte do Novo Testamento, o seguinte:
"Se dissermos que não temos pecados, somos mentirosos e enganamo-nos a nós mesmos. Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar e purificar de toda a iniquidade".

Cristo exerceu, durante a Sua vida pública, o poder de perdoar os pecados e deu esse poder aos Apóstolos: "Àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados, a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos".

No entanto, há hoje por parte de muitos cristãos uma rejeição da confissão.
  • Ora a confissão dos pecados (acusação), mesmo do ponto de vista simplesmente humano, liberta-nos e facilita nossa reconciliação com os outros.
  • Pela acusação, o homem encara de frente os pecados dos quais se tornou culpado: assume a responsabilidade deles e, assim, abre-se de novo a Deus e à comunhão da Igreja, a fim de tornar possível um futuro novo.
  • A declaração dos pecados ao sacerdote constitui uma parte essencial do sacramento da penitência: "os penitentes devem, na confissão, enumerar todos os pecados mortais de que têm consciência depois de examinar-se seriamente, mesmo que esses pecados sejam muito secretos e tenham sido cometidos somente contra os dois últimos preceitos do decálogo, pois às vezes esses pecados ferem gravemente a alma e são mais prejudiciais do que os outros que foram cometidos à vista e conhecimento de todos". (Catecismo nº. 1455, 1456).

O Novo Testamento diz-nos que, quando João Baptista estava a baptizar no rio Jordão, vinham pessoas de todos os lados e de todas as classes e confessavam publicamente os seus pecados.

Nos termos da doutrina da Igreja "a confissão individual e íntegra e a absolvição constituem o único modo ordinário pelo qual o fiel, consciente de pecado grave, se reconcilia com Deus e com a Igreja" (D. C. – cânone 961 § 1)

domingo, março 04, 2007

"Olha para o Céu...", porque "a nossa pátria está nos Céus".

A partir de Cristo e na medida em que acreditamos nele, podemos de novo olhar para o alto, sonhar com a pátria que está nos Céus e acreditar no futuro.

A fé em Cristo ajuda o homem, não só a descobrir o caminho que deve percorrer para chegar à meta querida e proposta por Deus, como tb lhe dá a força necessária para enfrentar todas as dificuldades e todos os obstáculos da caminhada.
Mais ainda, a fé em Cristo ajuda o homem a descobrir e a aceitar a morte como uma etapa necessária para chegar à pátria celeste. Porque acreditamos na pátria que está no Céus, diante do pensamento da morte e da morte daqueles que partem antes de nós, não perdemos a esperança nem deixamos de sonhar a pátria do futuro.
Graças à fé, quando experimentamos a realidade da morte na morte daqueles que nos são mais próximos ou en-frentamos o pensamento da nossa própria morte, não perde-mos a vontade de viver nem o sentido da vida. Mesmo nessas circunstâncias, não cedemos à tentação de olhar para trás ou de nos prendermos ao passado e às suas recordações. Pelo contrário, continuamos a olhar para o alto, a caminhar em frente e a sonhar o futuro.

Quem acredita em Deus tem sempre motivos para olhar e caminhar em frente, porque o nosso Deus é o Deus do futuro.

Para quem crê, o futuro não é uma ilusão, mas a sua grande certeza. Não podemos agarrar o passado nem podemos impedir que o presente deixe de ser presente e se transforme em passado. Só temos a garantia do futuro. E o nosso futuro é a pátria que está nos Céus, onde viveremos eternamente na eternidade do amor de Deus. E é uma eternidade que não cansa, precisamente porque o amor criador e criativo de Deus nos surpreenderá em cada instante.


Se Deus criou um mundo tão belo para o homem viver por tão breve tempo, como não será extraordina-riamente belo o mundo que Deus criou para o homem viver com Ele eternamente?! Por isso mesmo, não desistimos de olhar para o Céu e de percorrer o caminho indicado por Jesus para chegar até lá.

domingo, fevereiro 25, 2007

Como viver a Quaresma

1. Arrependendo-me dos meus pecados e confesso-me. É preciso reconhecer que ofendi a Deus e manifestar-lhe o arrependimento. Este é um bom momento do ano para realizar uma confissão bem preparada e do fundo do coração. Confronte a sua vida com os mandamentos de Deus e da Igreja para poder fazer uma boa confissão. Sirva-se de um livro para estruturar a sua confissão. Busque tempo para realizá-la.


2. Lutando para mudar: Analise a sua conduta para conhecer no que têm falhado. Faça propósitos para cumprir dia a dia e revise à noite se os alcançou. Lembre-se de não colocar muitos propósitos porque será muito difícil cumpri-los todos . As escadas sobem-se de degrau em degrau, não se podem subir todas de uma só vez. Conheça qual é o seu defeito dominante e faça um plano para lutar contra ele. O seu plano deve ser realista, práctico e concreto para poder cumpri-lo.




3. Fazer sacrificios: A palavra sacrifício vem do latim sacrum-facere, significa "tornar sagrado". Então, fazer um sacrifício é fazer alguma coisa sagrada, quer dizer, oferecê-la por amor a Deus, porque o ama, coisas que dão trabalho. Por exemplo, ser amável com um vizinho com quem você não simpatiza ou ajudar alguém em seu trabalho. A cada um de nós há algo que nos custa fazer na vida de todos os dias. Se oferecemos isto a Deus por amor, estamo a fazer sacrifício.




4. Oração: Aproveite estes dias para rezar, para conversar com Deus, para dizer-lhe que O ama e que quer estar com Ele. Pode ser útil um bom livro de meditação para Quaresma. Pode ler na Bíblia passagens relacionadas com a quaresma.

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Dez símbolos da Quaresma

A quaresma começa, precisamente, com um símbolo bem conhecido e consolidado: a Cinza, que nos lembra a condição efemera da vida e o seu destino: a eternidade de Deus. A Cinza de cada ano, recorda também a árvore da Cruz Ressuscitada da Vigília Pascal do ano anterior.

1. A quaresma é DESERTO. É aridez, solidão, jejum, austeridade, rigor, esforço, penitência, perigo, tentação.

2. A quaresma é PERDÃO. As histórias bíblicas de Jonas e de Nínive e a parábola do filho pródigo são bons exemplos para meditarmos nele.

3. A quaresma é ENCONTRO, é abraço de reconciliação como na parábola do filho pródigo ou na conversão de Zaqueu ou no diálogo de Jesus Cristo com a mulher adúltera.

4. A quaresma é LUZ, como se põe em evidência, por exemplo, no evangelho do cego de nascença. É a passagem das trevas para a luz. Jesus Cristo é a luz do mundo.

5. A quaresma é SAÚDE, símbolo manifestado nos textos como na cura do paralítico ou do filho do centurião.

6. A quaresma é AGUA. É a passagem da sede de nossa insatisfação para a água viva, a água de Moisés ao povo de Israel no deserto ou de Jesus à mulher samaritana.

7. A quaresma é superação vitoriosa das provas e das dificuldades. É LIBERTAÇÃO, TRIUNFO. Algumas figuras bíblicas, que sofrem graves perigos e vencem na prova: José, filho de Jacob, a casta Suzana, Ester, o profeta Jeremias e, sobretudo, Jesus, tentado e transfigurado.

8. A quaresma é CRUZ. Sinal e presença permanente durante toda a quaresma. Prefigurada no Antigo Testamento e manifestada com o exemplo de Jesus Cristo e com o seu convite de carregá-la como condição para o seguimento.

9. A quaresma é TRANSFIGURAÇÃO. É a luz definitiva do caminho quaresmal, preanunciada e vivida na cena da transfiguração de Jesus. Pela cruz para a luz".

10. A quaresma é o esforço para retirar o fermento velho e incorporar o FERMENTO DA PÁSCOA RESSUSCITADA E RESSUSCITADORA, agora e para sempre.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Inscritos:146
Votantes: 66 - 45,21%
Abstenções: 80 - 54,79%
Nulos: 1 - 1,52%


Votação na Freg: Velosa
SIM: 27 - 41.54%
NÃO: 38 - 58.46%

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Sabia que...

A protecção da vida intra-uterina não deriva de uma crença, de um mito, ou de um princípio de fé, embora possa também envolver tudo isso.
O avanço da técnica permite saber, com razoável certeza, o que se passa dentro da mulher, e quando é que uma vida, diferente da sua, começa. Não vale assim a pena invocar a autoridade de prelados e santos, meritórios e eloquentes, que viveram muito antes de se poder sequer suspeitar como funciona o mistério.

Nuno Rogeiro no JN

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Desde 1998 não ficou tudo na mesma

O Sim voltou a insistir na ideia, já usada em 1998, de que com o Não fica tudo na mesma.


Acontece que desde 1998, em que o Não ganhou, não ficou tudo na mesma:
  • Muitas associações foram fundadas (em muitos casos por apoiantes do Não) e muitas associações ajudaram milhares de mães em situações de gravidez dramática.

  • Foram propostas, e recusadas, alternativas legais que, concorde-se ou não, permitiriam uma verdadeira despenalização, em vez da liberalização.

  • Apesar da limitada intervenção do estado, houve muito mais informação sobre planeamento familiar e prevenção.

  • Não voltaram a ser presas mulheres por aborto. Nem uma.

  • Não há registo de qualquer morte por aborto. Curioso aliás como o DN ontem teve que ir buscar um caso de complicações por aborto clandestino em 1967 e hoje a Visão nos apresenta como capa dramática um caso de 1998 (antes do anterior referendo) e menciona apenas outro caso de 2000 onde a autópsia efectuada não encontrou relação causa-efeito com o processo de aborto.

Claramente não ficou tudo na mesma e claramente não vai ficar tudo na mesma (http://www.caritas.pt/guarda/ - "Nascer" - Centro de Apoio à Vida).

O Não permite continuar a trabalhar todos os aspectos de prevenção do aborto.

O Sim limita-se a deixar de considerar que o problema é um problema (porque legal e livre), libertando a consciência da sociedade da pressão que sente para tratar estas questões.

É preciso, também por isto, votar Não

Pedro Geada

sábado, fevereiro 03, 2007

Os jovens da Guarda cantam pela Vida

Somos pela vida, não somos contra ninguém!

Se podemos salvar todas as vidas,
Não é justo eliminar a vida de ninguém!


A modernidade de um país
Não está em legalizar o aborto,
Mas em garantir todas as condições
Para que nenhuma mulher precise de recorrer a ele.

Decidir sobre a vida
É uma questão de consciência.
A nossa opção no referendo revelará
A consciência que temos sobre a vida,
Sobre o seu valor e a sua dignidade!

O sim defende a vida da mulher,
Mas não defende o bem da mulher.
A legalização não evitará o drama e as perturbações
Psicológicas, afectivas e espirituais
Que o aborto sempre provoca na mulher
E que se prolongam pela sua vida fora.

Não deixe fazer do referendo uma questão partidária.
Pior do que votar contra a indicação do seu partido
É votar contra a sua própria consciência!



A sua consciência
vale mais do que a cor do seu partido!


Votar NÃO é estar do lado da vida, de todas as vidas,
Da vida da mulher e da vida do filho.

Votar NÃO é exigir um compromisso mais sério
Dos cidadãos e do Estado em favor das mulheres e da vida.






A vida humana, desde a sua concepção,
É um dom e uma maravilha!
Deixe-se maravilhar pela vida!
Opte pela vida e olhe o futuro.





Se quer dizer sim à vida, vote NÃO.



ARCIPRESTADO DE CELORICO DA BEIRA

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

E quantas “Susaninhas” serão impedidas de nascer!!!

Marília Ferreira, professora do Ensino Básico
"Quando a minha mãe estava grávida da minha irmã mais nova (o sexto filho), uma senhora compadeceu-se da situação e disse que, se vivêssemos “lá” (em Lisboa), onde era tudo mais evoluído e o acesso ao aborto muito mais fácil, aquela criança nunca nasceria. É claro que a minha mãe ficou chocadíssima, porque, apesar da minha irmã não ter sido planeada, foi amada desde o dia em que soubemos da sua existência.Quando surgiu a questão do referendo, reflecti sobre este episódio real e percebi que, se o aborto for despenalizado, a sua prática transformar-se-á num acto corrente, sem a consciência de que é já uma vida que está em jogo.…
E quantas “Susaninhas” serão impedidas de nascer!!!
Por isso, voto NÃO!
NÃO à inconsciência;
NÃO à inversão de valores;
NÃO ao egoísmo."

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Consequências de 33 anos de aborto legalizado nos EUA

  • Não sabíamos que o número de abortos realizados a nível nacional aumentaria dramaticamente.
  • Não sabíamos que as promessas de que haveria menos maus tratos a crianças e menos filhos nascidos de relações extra-conjugais eram falsas.
  • Não sabíamos que os abortos repetidos seriam tão frequentes.
  • Não sabíamos que a vasta maioria dos abortos não aconteceria por violação, incesto ou preservação da vida da mãe mas por outras razões; ou que a maioria dos abortos seria realizada em mulheres solteiras.
  • Não sabíamos o que era o trauma pós aborto nem os inúmeros riscos para a saúde física e mental associados ao aborto.
  • Não sabíamos que os progressos da medicina permitiriam aos cirurgiões realizar cirurgias intra-uterinas em crianças ainda não nascidas.
  • Não sabíamos que os progressos da visualização obstétrica resultariam na tecnologia de imagens ultrasónicas a três dimensões que nos permitiriam ver, face a face, crianças em gestação no útero materno.
  • Não sabíamos que as duas mulheres citadas como reclamantes nos casos levados ao Supremo Tribunal dos EUA e que resultaram na legalização do aborto – Roe versus Wade e Doe versus Bolton – mais tarde se arrependeriam do seu envolvimento e pediriam que os seus processos decisivos fossem revertidos.
Agora, quase 43 milhões de abortos depois, já sabemos…

terça-feira, janeiro 16, 2007

António: "Sentia-me perseguido pela palavra assassino".

António considera-se um jovem do seu tempo. Com os seus 23 anos, foi um fiel utilizador do preservativo, até que um dia um deles falhou e começou a sua cobardia, como ele próprio diz. A falta de comunicação e de confiança que havia entre ele e os pais fizeram-no ver a gravidez da namorada como um beco sem saída. Mas agora reconhece que havia outra saída e está a lutar para sair da síndrome pós-aborto com ajuda de especialistas.
Veja aqui

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Movimento Guard´a Vida: Jovens a favor do “Não” ao referendo sobre o aborto

Cinco jovens dos concelhos de Fornos de Algodres, Aguiar da Beira e Celorico da Beira justificaram em conferência de imprensa, realizada na sexta-feira, 5 de Janeiro, as razões que as levaram a aderir ao Movimento Guard’a Vida, que defende o “Não” no referendo ao aborto agendado para o dia 11 de Fevereiro.
As jovens Susana Ferreira, Celina Olival, Cristina Pires, Teresa Ferreira e Sara Santos, assumem-se como sendo representantes “de muitos outros jovens que, tal como cada um de nós, acredita na vida”.
No encontro com a comunicação social, as jovens apresentaram os motivos que as levaram a aderir ao movimento de defesa da vida.
Segundo a sua porta-voz, Cristina Pires, “acreditamos na vida desde o primeiro instante, isto é, desde a concepção, como um ser único e irrepetível, com uma identidade própria, e não apenas um aglomerado de células, desprovido de qualquer valor”.
“Acreditamos que independentemente da data da interrupção voluntária da gravidez, haverá sempre sofrimento para o bebé, que culmina evidentemente com a morte deste, pois a interrupção da gravidez significa uma paragem, e a gravidez não pára, ou continua ou acaba”, referiu Cristina Pires.
Segundo a mesma jovem, o grupo que representa considera que “o bebé apesar de depender em absoluto da mãe, é um ser humano distinto dela, com direitos próprios, nomeadamente o direito à vida”. “Acreditamos que teremos uma sociedade mais perfeita se o Estado investir em medidas preventivas e na resolução de problemas sociais que estarão na base da decisão de abortar, em vez de canalizar verbas para a prática do aborto”.
Defendem também que é “indispensável a existência de uma legislação preventiva, dissuasiva e mesmo repressiva”, admitindo que a despenalização do aborto “não acaba com a prática dos mesmos, antes pelo contrário, tornar-se-á um acto banal, e uma vez permitido por lei, poderá parecer um acto moralmente correcto”. Cristina Pires referiu ainda que a interrupção voluntária da gravidez “ignora os próprios direitos da mulher”.
Embora o aborto seja, frequentemente apresentado como um problema de direito das mulheres, ao qual elas deveriam ter tanto acesso quanto possível, na verdade, o próprio aborto atenta contra os seus direitos, a que esta acende desde que fica grávida”, concretiza a porta-voz do grupo de jovens que diz “Não” ao aborto.
“Acreditamos que estamos a dar voz àqueles que ainda não têm voz”, consideram as jovens que estão disponíveis para participar activamente na campanha a favor do “Não”.
Fonte: Jornal "A Guarda"

Noticias na Imprensa da Bênção do Centro Pastoral D. João de Oliveira Matos

Inauguração do Centro Pastoral D. João de oliveira Matos
Às 15 horas do dia 07 de Janeiro de 2007, a Igreja de Santa Maria em Celorico da Beira estava repleta de fiéis, vindos de todo o arciprestado, para participarem na Eucaristia concelebrada...



Às 15 horas do dia 07 de Janeiro de 2007, a Igreja de Santa Maria em Celorico da Beira estava repleta de fiéis, vindos de todo o arciprestado, para participarem na Eucaristia concelebrada pelo Senhor Bispo da Guarda D. Manuel da Rocha Felício, pelo Bispo Emérito da Diocese da Guarda, D. António dos Santos e todos os Sacerdotes do arciprestado de Celorico da Beira.
Era uma hora de festa pois neste dia havia a bênção do Centro Pastoral D. João de Oliveira Matos. As muitas dificuldades que estiveram na origem e na realização deste projecto foram focadas pelo Senhor Cónego Carlos Pina Paula que, remontando à pessoa que esteve na origem do sonho, Pe. Manuel Couto Mendes, em 1962, tendo o apoio de todos os Padres, que então paroquiavam as várias freguesias do arciprestado e procuravam ter um espaço para realização de retiros e outras actividades pastorais até à concretização do mesmo sonho que o Senhor Cónego Pina Paula chama «Casa de Retiros», afirmou que os passos foram longos, difíceis e morosos. No trajecto, afirma, sentiu, por várias vezes, a protecção de D.João de Oliveira Matos a dar a certeza de que valia a pena continuar a lutar. Foi um dia feliz para toda a população de Celorico que se orgulha da Obra que foi inaugurada.
in Jornal "Amigo da Verdade"

quinta-feira, janeiro 11, 2007

A grande novidade é que o Guard’a Vida, ultrapassou as 11.000 assinaturas!!!

Existem mais de 20 movimentos pelo “Não” e por todo o país, interessados em clarificar as pessoas, e não só os eleitores, para defender os valores mais importantes de cada um, a Vida Humana. O Diário Digital confirma estes números e adiantava já, no passado dia 6, que se tinham recolhido mais de 120.000 assinaturas.
O Jornal de Notícias de hoje dava conta que a Maioria dos movimentos é pelo “Não”.
“A disparidade salta aos olhos 14 movimentos pelo "não" e cinco pelo "sim". O prazo de entrega de assinaturas para a constituição de grupos de cidadãos que queiram participar na campanha do referendo ao aborto termina na sexta-feira e a Comissão Nacional de Eleições (CNE) já recebeu a confirmação de que pelo menos 19 movimentos vão formalizar a sua mobilização. Para a contagem ficar fechada, a CNE aguarda os grupos que se apresentem na sexta-feira - os de hoje e amanhã já estão incluídos nesta lista.”
Preocupados com o tempo de antena, os partidos tomaram a decisão, segundo a mesma fonte, de utilizar os meios que têm para compensar. Levanta-se a questão se fariam o mesmo se fosse ao contrário! Entretanto, sabe-se já que ainda existem mais grupos, além dos 14 constituídos que ainda vão entregar a sua candidatura. Hoje mesmo, mais três o fizeram. Não nos queremos deixar enganar ou adormecer pelos números, mas congratularmo-nos pela demonstração de vontades.

A grande novidade é que o Guard’a Vida, ultrapassou as 11.000 assinaturas!!! HOJE, dia 11, irá entregar as mesmas para ser aceite pela Comissão Nacional de Eleições. Pelas.


O Guard’a Vida agradece a todos aqueles que assinaram pelo grupo e em especial àqueles que se empenharam, dentro e fora deste distrito da Guarda, para atingir o número necessário de assinaturas afim de o grupo ser aceite pela Comissão de Eleições.
OBRIGADO A TODAS AS PESSOAS DA VELOSA QUE CONTRIBUIRAM COM AS SUAS ASSINATURAS.

quarta-feira, janeiro 10, 2007

TESTEMUNHO IMPRESSIONANTE

Lucía: «Sentimos que nos estão a arrancar uma parte do nosso corpo.»

Tem 30 anos e foi há dois que abortou numa cidade da Andaluzia. Sofreu maus tratos no âmbito da relação e foi coagida a abortar – um situação muito frequente, que é silenciada e pouco denunciada. A relação não acabou bem após o aborto, como é habitual nestes casos.No entanto, há alegria no presente, porque Lucía é mãe duma linda menina.
Veja aqui

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Foram muitas as pessoas que quiseram estar presentes na Bênção do Centro Pastoral D. João de Oliveira Matos

Às 15.00 horas, as pessoas de todo o Arciprestado encheran por completo a Igreja de Santa Maria. Foi para todos um dia inesquecível.
Depois de tantos trabalhos e canseiras, valeu a pena...
Esta era uma aspiração de todos: a recuperação da chamada "CASA DOS RETIROS".
Ainda perduram as recordações e as memórias dos encontros com Deus.


Agora, passados 50 anos, esta casa vai marcar certamente outras gerações.
O "CENTRO PASTORAL D. JOÃO DE OLIVEIRA MATOS" vai ter um cariz mais abrangente. Não se limitará a acolher um ou outro retiro. A aposta será na progressiva concentração de toda a Catequese Arciprestal (neste ano arrancámos com a tentativa de concentração da catequese do 5º e 6º ano). O Centro vai ser também a sede do Centro de Apoio aos Mais Mecessitados do Concelho de Celorico da Beira, uma casa disponível para as mais diversas reuniões ...
Um novo tempo uma nova missão.

Iniciámos aqui uma nova etapa que certamente todas as pessoas de Celorico da Beira irão continuar a abraçar...

domingo, janeiro 07, 2007

Eles próprios começam a irradiar a luz de Cristo e a encaminhar outros homens para Ele

O episódio dos magos mostra que Jesus veio para todos os povos da terra. Ele é efectivamente a Luz das nações. Em Jesus, Deus realiza os seus desígnios de salvar todos os homens.
Este episódio mostra também que o homem deve procurar e percorrer um caminho para se encontrar com Jesus e nele encontrar a salvação. Na verdade, só quem procura encontra e só quem caminha, e caminha com perseverança, chega à meta.
Os magos, interpelados por uma estrela, ou melhor, impelidos por uma inspiração divina, partem ao encontro do “rei dos judeus” que acabara de nascer. Não sabem quem é este “rei dos judeus”, mas pressentem que é muito mais do que um qualquer outro rei do mundo. Por isso mesmo, partem e não desistem, apesar de ser longo e desconhecido o caminho que os conduzirá até àquele Menino.

E, como “quem não sabe pergunta” e “quem tem boca vai a Roma”, eles não hesitaram em bater à porta de Herodes, julgan-do ser ele a pessoa mais indicada para os ajudar. No entanto, Herodes não sabe, nem sequer sabe que nasceu alguém especial no seu reino. No entanto, através dos sacerdotes e dos escribas, fica a saber que o local do nascimento do Messias é a cidade de Belém. Assim estava escrito no livro do profeta Miqueias: “Tu Belém, terra de Judá...de ti sairá um chefe, que será o Pastor de Israel, meu povo”.

O encontro com Jesus tocou tão profundamente aqueles homens que, a partir daquele momento, que o caminho das suas vidas passa a ser outro. O próprio Jesus será esse Caminho.
Agora, o caminho que devem percorrer, será iluminado não pela estrela que viram no oriente, mas pelo Astro das alturas, a Verdadeira Luz do mundo e dos homens! Eles próprios começam a irradiar a luz de Cristo e a encaminhar outros homens para Ele.

sábado, janeiro 06, 2007

Ajuda o movimento GUARD'A VIDA a angariar as 5.000 assinaturas necessárias

Viana do Castelo - Não tendo Movimento no distrito, os cidadãos dão apoio aos do Norte e Nacional
Braga - Minho Com Vida

Vila Real - Vida, Sempre!

Bragança - Nordeste pela Vida

Porto- Norte Pela Vida

Lamego- Escolhe a Vida

Aveiro - Liberalização do Aborto? Não!

Viseu - Não tendo Movimento no distrito, os cidadãos dão apoio aos do Cento, Norte e Nacional


Guarda
- GUARD'A VIDA (Em Celorico da Beira até agora já assinaram 535 pessoas - Obrigado a todos!)

Castelo-Branco - Pela Vida-Sempre!
Coimbra - Aborto a pedido? Não!
Leiria - Não tendo Movimento no distrito, os cidadãos dão apoio aos do Centro e Nacional
Portalegre - Alentejo pelo Não
Santarém - Ribatejo pela Vida
Lisboa - Plataforma Não Obrigada
Lisboa- Juntos pela Vida
Lisboa - Diz que Não à Discriminação
Lisboa - Diz que Não
Setúbal - Vivahavida
Évora - Alentejo pelo Não
Beja - Alentejo pelo Não
Faro - Algarve pela Vida
Madeira - Não tendo Movimento no distrito/região, os cidadãos dão apoio aos do Sul e Nacional
Açores - Açores pela Vida

Notas: Os Movimentos destacados já reúnem condições de constituição.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

1º TESTEMUNHO REAL de ABORTOS PROVOCADOS

Alicia: «Não há direito ao aborto.»
Os 27 anos de Alicia e a sua jovialidade escondem um sofrimento atroz. Aos 17 anos, fez um aborto, coagida e intimidada pelo companheiro. Reconhece agora que se deixou levar por ele em tudo, e arrepende-se profundamente de ter perdido voluntariamente um filho.
Veja este relato na primeira pessoa aqui

terça-feira, janeiro 02, 2007

"Não" na Guarda - Fomentar os nascimentos é a solução para a desertificação do interior

O movimento Guarda Vida que defende o «não» ao aborto, defendeu hoje que o Governo, em vez de fomentar o nascimento como solução para a desertificação do interior, pretende liberalizar a interrupção voluntária da gravidez.
Segundo o seu porta-voz, Pedro Nobre, «o Distrito da Guarda é um exemplo desta situação, onde a desertificação está a aumentar de forma galopante e, em vez do Estado fomentar formas para inverter esta situação, encontra soluções para agravar ainda mais o despovoamento do interior».
«Em vez de fomentar o nascimento, como remédio para esta doença que a todos afecta, pretende liberalizar o aborto», denunciou aquele responsável na apresentação pública do movimento e de inauguração da sua sede, localizada na Rua Infante D. Henrique.
O Estado não tem conseguido resolver o «drama» das listas de espera nos hospitais mas «garante agora que uma grávida que deseje abortar, passará à frente de qualquer doente».
O grupo de cidadãos que defende o «não» no referendo sobre a despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez, marcado para 11 de Fevereiro, iniciou também hoje uma campanha de recolha de cinco mil assinaturas para se legalizar como movimento eleitoral.
Participa na campanha de recolha de assinaturas e dá voz e tempo de antena a este movimento.
"Quem ama a DEUS ama a VIDA".

domingo, dezembro 31, 2006

Tanta gente a sofrer no mundo, tantas vítimas inocentes...

Maria é a mulher da qual Jesus nasceu. Mas não é apenas uma mulher, ela é a mãe de Jesus.
  • Maria é mãe, não às cegas, não por imposição de Deus, muito menos mera fatalidade.
  • Maria, antes de aceitar ser mãe, quis entender melhor a proposta de Deus. Quis saber o como e, por isso mesmo, pediu ao Anjo uma explicação razoável. Maria, como mulher de fé, sabia que Deus está sempre disposto a fazer-se compreender pelos homens. Deus não se incomoda com as perguntas de quem O quer conhecer melhor, de quem deseja efectivamente penetrar nos desígnios da sua vontade!
  • Maria foi mãe e mãe de Jesus porque, devidamente esclarecida e com total liberdade, disse sim a Deus. Maria diz sim, depois de dissipadas as suas dúvidas e de compreender, a partir do que estava a acontecer com a sua prima Isabel, que Deus torna possível o que é impossível aos homens.

Maria diz sim, porque reconhece que a verdadeira liberdade do homem passa por aceitar e cumprir a vonta-de de Deus, pois Deus nunca defrauda as expectativas e os sonhos dos homens! A vontade de Deus está sempre ao serviço do bem e da plena realização do homem!

  • O Sim de Maria é um sim à vida e à maternidade. O sim de Maria constitui a autorização e a licença de que Deus precisava para realizar a sua vontade e cumprir a sua promessa de salvar a humanidade!
  • O Sim de Maria permite que o Verbo de Deus encarne e comece a habitar entre nós! Deste modo, o Sim de Maria marca o início de tempos novos, de um mundo novo e de uma nova humanidade.
  • Um Sim que permitiu a Deus realizar, nela e através dela, tantas maravilhas, porque foi um sim dado, repetido e renovado, todos os dias da sua vida!

E ponho-me a pensar no sim de Maria e nos nãos dos homens e nas suas respectivas consequências para a humanidade! Quantas maravilhas fica Deus impedido de realizar no mundo porque não recebe autorização da parte do homem! Quantos dons de Deus deixamos de receber porque não lhe dizemos sim, porque não lhe damos licença para ser, como Ele quer ser, generoso para connosco!

Tanta gente a sofrer no mundo, tantas vítimas inocentes dos conflitos e das guerras, da ambição e da prepotência dos poderosos, do ódio e da intolerância religiosa, do aborto e da eutanásia, da miséria e da fome, porque os homens não deixam que Deus os ilumine e transforme com a sua palavra e com o seu amor!
Todas estas situações são, como afirma o Papa, na mensagem para este Dia, um atentado à paz. Bento XVI refere-se especificamente às “mortes silenciosas provocadas pala fome, pelo aborto, pelas pesquisas sobre os embriões e pela eutanásia”.

Uma sociedade que:

  • ataca os valores fundamentais, como o da vida e da família;
  • torna cada vez mais custoso o acesso dos cidadão à saúde e, ao mesmo tempo, se dispõe a financiar completamente o aborto (até nas clínicas privadas);
  • faz da legalização do aborto uma bandeira de modernidade, enquanto mantém uma elevada taxa de insucesso escolar;
  • uma sociedade que procura eliminar os sinais religiosos e despreza as crenças dos homens, enquanto endeusa o consumismo e o hedonismo;
  • uma sociedade onde falta a vontade política e, mais ainda, a autoridade moral para erradicar a corrupção e a chamada violência gratuita (nas escolas, nas estradas, nas discotecas...);
    é uma sociedade em guerra consigo mesma, é uma sociedade que tem em si e alimenta os germes da sua auto destruição!

Esta é uma guerra que atinge o ser e o coração da própria sociedade. Esta é, sem dúvida alguma, a mais perigosa e devastadora de todas as guerras. Em primeiro lugar, porque não é consciencializada nem assumida como tal. Depois, porque não só atinge a vida e os direitos fundamentais dos cidadãos, como compromete a sobrevivência da própria sociedade. A história mostra como sociedade ricas e “civilizadas”, mas sem valores, desapareceram por completo.

Só o respeito pela pessoa humana pode garantir a paz. E esse respeito exige o reconhecimento da sua dimensão espiritual. O homem só se respeita a si mesmo quando se vê como imagem de Deus. E só respeita verdadeiramente os outros, quando os consegue ver com os olhos da fé e os ama com o coração de Deus.

As nossas sociedades, ditas desenvolvidas e empenhadas na persecução da paz , continuarão a ser uma mentira e uma ilusão, enquanto não perderem o seu complexo contra Deus e não assumirem a necessidade e a importância de princípios e valores morais!

sábado, dezembro 30, 2006

A família nasce do amor e é o amor que faz viver e crescer a família

Jesus nasceu e viveu, como qualquer outra pessoa, no seio de uma família. Ele, que, enquanto Filho de Deus, vivia no seio da família divina (a Santíssima Trindade), ao vir ao nosso mundo sentiu necessidade e quis viver numa família humana (a Sagrada Família de Nazaré). Deste modo, Jesus mostra claramente que tanto Deus como o homem, que é imagem de Deus, só podem viver plenamente em família e como família!


É na família e graças ao viver em família que Jesus cresce “em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens”. Este facto prova que a família é o mundo ideal e privilegiado para o desenvolvimento harmonioso de toda a pessoa humana.

A família de Jesus é conhecida como “a Sagrada Família de Nazaré”. É sagrada não apenas porque Jesus faz parte desta família, mas também pelo próprio facto de ser família e de, enquanto tal, realizar plenamente a sua missão.
Ora, toda a família é sagrada, pois tem a sua origem em Deus e tem o seu paradigma na família de Deus.

Na verdade, Deus sonhou, quis e criou o homem como uma família, pois intuiu, sem qualquer hesitação, que ele não seria feliz sozinho: “não é conveniente que o homem esteja só” (Gen 2, 18).
Só enquanto família, e não enquanto considerado indi-vidualmente, o homem é efectivamente imagem de Deus. Com efeito, a família é (ou deve ser) o reflexo do mundo de relações, de amor e de dádiva, de comunhão e diálogo, de harmonia e de felicidade que existe em Deus.
A família não é algo que se imponha ao homem desde fora, não é uma instituição criada pelos estados ou pelas religiões. Pelo contrário é uma necessidade do homem, é algo conatural ao existir humano. O homem, porque imagem de Deus, sente necessidade de viver como Deus, ou seja, numa família.

A família não é, à partida, um dado adquirido e completo. Ela é um sonho a concretizar, uma realidade a construir, um projecto para toda a vida do homem.

  • A família nasce do amor e é o amor que faz viver e crescer a família. O amor anima e dinamiza todas as relações humanas no interior da família. A família é um pequeno mundo de múltiplas e diversificadas rela-ções: marido e mulher, pais e filhos, irmãos, avós e netos...
  • O amor leva cada um a procurar o bem dos outros e a garantir o bem comum. O amor exige e confere a capacidade de renúncia, de espírito de sacrifício e de perseverança. Só assim é possível enfrentar, gerir e vencer, de um modo positivo e eficaz, as dificuldades, os problemas e conflitos inerentes à vida familiar.
  • Quem ama de verdade e tem um correcto entendimento da verdade da família, jamais deixará de acreditar e de apostar na sua própria família, jamais deixará de se empenhar, de alma e coração, na sua construção e sobrevivência, jamais renunciará a ela.

É claro que tudo se torna mais fácil, quando cada um faz a sua parte, assume as suas responsabilidades, cumpre os seus deveres e realiza a sua missão.

quinta-feira, dezembro 28, 2006

HORÁRIOS

Dia 31 (Domingo) - Cel. Palavra - 12.00 h

Dia 01 (Segunda) - Eucaristia - 15.30 h

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Natal: a Festa da Vida!

O MELHOR MOTIVO PARA CELEBRAR A FESTA DA VIDA
SÃO TODAS AS VIDAS QUE JÁ NASCERAM
OU ESTÃO PARA NASCER. DIGA SIM Á VIDA

ENQUANTO HOUVER UM ÚNICO CORAÇÃO QUE AMA, DEUS CONTINUA A NASCER...













VEJA ESTE POWER POINT. NÃO PERCA.

Natal 2006.pps

domingo, dezembro 24, 2006

“O Presépio, lição de vida, de amor e de paz” Mensagem de Natal do Bispo da Guarda

O Natal é o nascimento de Jesus Cristo no Presépio de Belém acontecido há dois mil anos. Um nascimento datado e situado com coordenadas históricas bem definidas, pois deu-se quando César Augusto era imperador Romano e a Província Romana da Síria, a que pertencia a Palestina então, era governada por Quirino (Lucas 2, 1-2).

A festa de Natal celebra, portanto, este acontecimento e a sua decisiva importância de Salvação para toda a Humanidade, marcando o centro da História que, por isso, passou a ficar dividida entre o antes e o depois do nascimento de Cristo.

O Natal convida-nos hoje, de novo e antes de mais, a parar diante do Presépio, que é a Sua representação mais real e mais fiel.

E diante do Presépio nós contemplamos uma lição de vida, uma lição de amor e uma lição de paz.

O Presépio diz-nos antes de mais o que é a vida, plasmada na simplicidade daquela criança, o Menino Jesus. A vida que nasce pequenina, frágil, com necessidade absoluta de ser generosamente acolhida e protegida, mesmo quando parece complicar planos particulares da mãe ou do pai ou de outras pessoas ou mesmo de sociedade como tal. Também para os pais desta criança do Presépio de Belém não foi fácil fazer uma viagem longa, com a mãe prestes a dar à luz e depois com o grave incómodo de terem de procurar um curral de animais para pernoitar e nele uma manjedoira para reclinar o seu Filho recém-nascido. Isto porque para eles não houve lugar nas casas e hospedarias da cidade.

Toda a vida que começa, como a deste menino de Belém, já desde o seio materno, é um mistério de maravilha.

Neste Menino, frágil como todas as crianças, pobre entre os pobres, nós contemplamos o Salvador do Mundo. Também em cada criança, sejam quais forem as circunstâncias em que o seu percurso se iniciou, nós queremos ver sempre o sorriso de Deus e a Sua bênção para toda a Humanidade, mesmo que haja dificuldades e contra-tempos a superar, como aqueles que corajosamente souberam enfrentar José e Maria na cidade de Belém.

O Presépio é também uma lição de amor. Amor de uma família que se alegra com o nascimento do seu Filho e tudo faz para o receber bem, criando-lhe todas as condições necessários para que Ele possa viver e crescer e assim cumprir a sua vocação e missão no mundo.

Amor de uma Mãe que fica feliz com a chegada do Filho e de um Pai que deseja cumprir as suas responsabilidades sociais, neste caso o recenseamento mas sem descurar as responsabilidades para com a Família

Amor do próprio Deus voluntariamente feito criança pobre e humilde, despojado de toda a Sua grandeza e riqueza para ajudar a que todos a começar pelos pobres e mais fracos, possam percorrer, com dignidade, os caminhos da sua realização pessoal.

O presépio ensina-nos também o que é a Paz, e como é que ela se constrói. A paz só é verdadeira quando centrada na pessoa, na defesa e na promoção dos seus direitos e da sua dignidade, em todas as suas circunstâncias.

É por isso que a Paz nunca pode ser o resultado de um equilíbrio de forças e muito menos da imposição da lei do mais forte.

O primeiro dia do ano que se aproxima volta a ser o Dia Mundial da Paz, desta vez com o seguinte tema proposto pelo Papa Bento XVI: “A Pessoa Humana no coração da Paz”.

De facto só o respeito sagrado por todas e cada uma das pessoas, qualquer que seja a sua situação ou estado de desenvolvimento, desde a concepção à morte natural, pode garantir a paz e dar futuro à Humanidade.

Desejo a todos Santo Natal, na contemplação do Presépio de Belém, com a sua lição de Vida, de Amor e de Paz.

Guarda, 18 de Dezembro de 2006

+ Manuel da Rocha Felício, Bispo da Guarda

sexta-feira, dezembro 22, 2006

"Eu venho para fazer a tua vontade".

Aceitar a vontade de Deus significa e implica sempre aceitar colaborar com Deus na concretização do seu projecto de salvar a humanidade. Deus quer precisar de todos, mas a alguns confia uma tarefa especial. E a mais especial de todas é a que confia a Maria.
Maria aceita ser a serva do Senhor, ou seja, aceita ser a mãe do Filho de Deus e a serva de todos os homens. Maria confirma isso mesmo, de um modo eloquente.
Logo após o anúncio do Anjo, parte em missão de serviço ao encontro da sua prima Isabel. Vai disposta a partilhar com ela a sua vida e algum do seu tempo.
Não leva presentes! Não teve tempo nem tinha dinheiro para os comprar. No entanto, naquele momento, tinha algo de mais valioso, para oferecer a Isabel e à sua família. Maria, a cheia da graça de Deus, enriqueceu Isabel com dons extraordinários. Maria levava consigo, no seu ventre, o Messias esperado pelo povo de Israel, o Salvador dos homens, o Senhor do mundo!
Por conseguinte, não admira que, com a chegada de Maria, Isabel tenha ficado cheia do Espírito santo. E que o seu filho tenha exultado de alegria no seu seio. Isabel fica maravilhada com a fé de Maria e proclama: “Feliz aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor”.
Porque acreditou no Senhor, aceitou que nela se cumprisse a sua palavra. Nessa condição, Maria pode testemunhar e partilhar com Isabel e com todos, a sua fé e os dons de Deus.

“Eu venho para fazer a tua vontade”.
Essa foi tanto a atitude de Jesus como a de Maria.
E tu, tens, ao menos, vontade de conhecer a vontade de Deus a teu respeito? Queres saber o que Deus quer de ti e te propõe para a tua vida, para que sejas feliz e para que colabores com Ele na salvação do mundo? Olha que Deus só quer de ti o que é para teu bem! Deus, muito melhor do que tu, sabe o que realmente te convém.

E tu, estás disposto a fazer a vontade de Deus, para que a sua salvação aconteça na tua vida? Tu, que até fazes e cumpres promessas, muitas vezes difíceis e dispendiosas, preocupas-te e empenhas-te em viver em sintonia com Deus, seguindo o caminho indicado por Cristo? Deus não te pede sacrifícios ou oblações nem reclama as tuas coisas. Pede e espera, isso sim, que abras a tua mente à sua verdade e o teu coração ao seu amor. Pede e espera que vivas e testemunhes no teu quotidiano essa verdade e esse amor!

Olhando para ti e considerando a tua vida, os homens poderão intuir e dizer:”este acredita no Senhor e é feliz porque acredita”?

segunda-feira, dezembro 18, 2006

HORÁRIOS

Dia 24 (Domingo) - Eucaristia - 24.00 h

“Que havemos nós de fazer?”

Um Deus que ama a este ponto os homens, um Deus que não poupa o seu próprio Filho para os salvar, é certamente um Deus que merece ser amado, é um Deus que merece a nossa vida, é um Deus ao qual podemos e devemos confiar a nossa mente e o nosso coração. Um Deus assim é fonte e garantia de alegria e felicidade!

Quando penso que Deus me ama e pensa em mim, precisamente porque me ama; que esse seu amor O leva a vir ao meu encontro, a falar comigo, a partilhar comigo a sua vida e a agir em meu favor; que Deus me ama sempre sem nunca se cansar de mim;

Quando contemplo e considero que Deus está presente no nosso mundo, de um modo tão discreto como evidente; quando experimento que Deus se torna íntimo de cada homem, então sinto que Deus é bom e me faz feliz!

Quando penso que Deus está com todos os homens e mulheres como está comigo; que ama todos os outros como me ama a mim; que partilha a sua vida com todos como o faz comigo; que actua em favor dos outros como actua em mim; que se preocupa e garante o futuro de todos, sem se esque-cer de ninguém, como não se esquece de mim; então sinto que Deus é bom e me faz feliz.

Que fazer para corresponder ao que este Deus faz por mim? Como viver para concretizar o que Deus sonhou para mim? Que caminho percorrer para chegar a viver em Deus, neste Deus que, agora, vive em mim? Queres mesmo ouvir e tomar a sério a resposta às tuas perguntas?
Então, escuta e acolhe, como dirigidas tb a ti, as exortações de João Baptista aos seus contemporâneos:

a) “Quem tem ... reparta com quem não tem”.
A partilha é um fruto e uma expressão do amor do homem. Com esta recomendação, João pretende evidenciar a importância do mandamento do amor ao próximo e como este se deve traduzir no concreto da vida.
Assim, se amas, partilha: partilha o que és, a tua vida e o que tens; partilha o teu saber e põe a render as tuas capacidades ao serviço do teu semelhante; partilha os teus afectos e sentimentos; partilha a tua palavra e o teu silêncio. Olha a tua vida e vive-a em função dos outros; experi-menta a felicidade de viveres para eles. Isso é, de facto, amar e corresponder ao amor de Deus!

b) “Não exijais nada além do que vos está fixado”.
Aos publicanos, João recorda o princípio da justiça. Quanto depende de ti, não exijas a ninguém aquilo a que não tens direito, para que não o prives daquilo que lhe pertence. Pelo contrário, desprende-te do que tens a mais, para que outros tenham o suficiente. Sente alegria, não por teres mais do que os outros, mas porque, graças ao teu sentido de justiça, outros podem viver com dignidade!

c) “Não pratiqueis violência com ninguém”.
Por sua vez, diz aos soldados que eles devem estar ao serviço da paz e não da guerra. Tu, como discípulo de Cristo, és chamado a ser construtor da paz. E queres saber o que podes fazer pela paz?
Vive tu em paz. Antes de mais, respeita a tua consciência; assume os teus defeitos e tenta superá-los; reconhece os teus pecados e purifica-te deles; ouve a voz de Deus e não tenhas vergonha de a seguir. Depois, vence o ódio com o amor, a ambição com a humildade, a mentira com a verdade, as ofensas com o perdão e as desigualdades com a justiça.

O amor, a justiça e a paz. O amor de Deus impele-te a amar o próximo. O amor ao próximo leva-te a ser justo para com ele. O amor e a justiça são o caminho e a garantia da paz.

É esta a contrapartida que Deus espera de ti!
É isto que te faz sentir bem e feliz!

sábado, dezembro 09, 2006

Quem acredita em Deus defende e promove a família e a vida

Estes são os bens mais necessários e mais preciosos para o homem. E aqueles que legislam ou de qualquer outro modo atentam contra a vida humana e contra a família, prejudicam a sociedade.

Vemos como muitos desses já fervilham e manifestam o seu nervosismo e a sua prepotência, com a proximidade do referendo sobre a liberalização do aborto. É interessante e revelador a argumentação que usam e os estratagemas que defendem.
  • Uns, que até se consideram como os pais da democracia, defendem que se vencer o não, a Assembleia da República deve legislar em sentido contrário. Viva esta democracia dos pais da nossa democracia! Que respeitáveis democratas estes, que negam o valor da democracia para imporem aos outros as suas opções!
  • E que pensar da, tão ilustre como ignorante, deputada que acusa de inconstitucional e ultrapassado o código deontológico dos médicos, por este ser a favor da vida e contra a liberalização do aborto! Será ela com as suas opções contra a vida a norma da constitucionalidade, que deve reger todos os cidadãos portugueses. Para ela e para muitos como ela, só são pessoas modernas e actualizadas aquelas que defendem o aborto. Tenham juízo!
  • Outros ainda, receosos da verdade que a Igreja propõe e defende sobre a vida, querem e exigem que ela não se intrometa neste assunto, deixando a liberdade aos fiéis para decidir. É claro que a Igreja, muito mais do que eles, defende a liberdade de opção. Mas a Igreja sabe, como eles deveriam saber e aceitar, que não há verdadeira liberdade sem verda-de e sem que as decisões se tomem no respeito pela própria consciência.

Viva a liberdade daqueles que usam a liberdade para negar o valor absoluto da vida humana! E, ao mesmo tempo, pretendem negar a liberdade de a defender àqueles que são sempre e em todas as circunstâncias em favor da vida! Esse conceito de liberdade não diz bem de quem o apregoa!



COMENTE. DÊ A SUA OPINIÃO.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

"Num Deus assim, até dá gosto acreditar"

Maria, “a cheia de graça” e a humilde “serva do Senhor”, considerou extremamente vantajoso abrir-se totalmente à vida de Deus e consagrar-lhe radicalmente a sua própria vida.
E tu, ainda tens medo de Deus e foges dele, porque vês em Deus uma ameaça à tua liberdade e um entrave à tua felicidade? Considera bem: Deus criou-te “à sua imagem e semelhança”, fez de ti “quase um ser divino”, colocou o mundo nas tuas mãos, constituindo-te seu administrador. Que podes temer de um Deus que te fez tão importante e te confiou tão grande responsabilidade?
Com um Deus assim, o que é que pensas e pretendes conseguir, dispensando-o da tua vida e substituindo-te a Ele? Que vantagens, em seres tu a medida de todas as coisas e o centro de todas as atenções?

Olha para a tua vida e considera as desilusões que já te provocou esta ilusão de queres ser como Deus! Quanto já não tiveste de sofrer e quanto já não fizeste sofrer os outros, por não te aceitares na realidade do que és e do que és chamado a ser!
Tu, que sentes uma devoção especial por Maria, que te comoves quando ouves falar dela, que até choras quando entoas cânticos em seu louvor, imita-a na sua entrega e fidelidade a Deus.
Abre-te à graça de Deus e recebe-a, de modo especial, no sacramento da reconciliação; escuta a sua palavra e perscruta nela a vontade de Deus a teu respeito; descobre a grandeza do serviço e ama o teu semelhante com alegria.

Se tens dúvidas sobre Deus, coloca-lhas sem receio. Maria também teve dúvidas e quis ser esclarecida. Deus não se incomoda de ser questionado pelo homem. Mas, depois, deixa que Deus se explique, que te revele a sua verdade, que mostre quanto te ama e quais são os seus desígnios a teu respeito. Então, concluirás que ninguém te respeita mais do que Deus e ninguém mais do que Ele deseja e tudo faz para que sejas feliz.
De facto, "num Deus assim, até dá gosto acreditar"!

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Horários

Dia 10 - Eucaristia - 10.30 h

sábado, dezembro 02, 2006

A CAMINHO DO NATAL


Hoje iniciamos as quatro semanas do Advento.


  • Um facto passado: a vinda história de Cristo, prometida por Abraão, recordada pelos profetas, esperada pelo povo e realizada em Belém...
  • Um facto presente: a vinda de Jesus presente na sua Igreja: Cristo continua vir na Palavra, na Eucaristia, nos irmãos.
  • Um facto futuro: é a segunda vinda... no fim do mundo.