domingo, novembro 22, 2009

"Vim a este mundo para dar testemunho da Verdade"

Jesus veio ao mundo dos homens para dar testemunho da verdade de Deus. A verdade de Deus é o amor, pois “Deus é amor”. Sim, Jesus veio a este mundo revelar a verdade do coração de Deus, testemunhar quanto Ele ama os homens e desvendar os seus desígnios a respeito do mundo e da história. O Deus amor sonhou e ama cada homem como seu filho e com todos os homens sonhou e quer formar uma única família.
“Vim para dar testemunho da verdade”:
  • A verdade de que Deus é Pai e ama imensamente o homem e que, por conseguinte, cada homem deve amá-lo com todo o seu coração, deixando “que Ele seja Deus na sua vida”. Dar a Deus a liberdade de ser Deus na sua vida, de manifestar nele todas as potencialidades do seu amor! Caso contrário, o homem não poderá experimentar a grandeza de Deus e nunca O chegará a conhecer verdadeiramente.
  • A verdade de que cada homem é um irmão e que, por isso mesmo, cada um deve amar o seu semelhante como a si mesmo, vendo nele um filho de Deus. Este amor fraterno é, antes de mais, doação e abertura do nosso coração e da nossa vida aos outros filhos de Deus. Depois, amor ao próximo é verdade e autenticidade, humildade e mansidão, justiça e solidariedade, misericórdia e perdão, transparência e pureza de coração e de intenções, unidade e paz.

Jesus, dando testemunho da verdade, torna possível o mundo novo - um mundo que corresponde aos sonhos de Deus e às aspirações dos homens. Na verdade, Jesus veio a este mundo para que o seu reino, que não é deste mundo, transforme o mundo dos homens, ou seja, para que o mundo do dos homens seja também reino de Deus! Um mundo que se constrói segundo a verdade de Deus e em que os homens vivem ao ritmo do coração de Deus. Esse é o mundo em que todos os homens, e não apenas alguns, se podem realizar como pessoas e atingir a sua plenitude humana.

“Tu és rei?” Jesus é rei mas não é como Pilatos. E Pilatos pode estar sossegado porque Jesus não vem para lhe roubar o lugar. Mas vem, isso sim, para lhe ensinar, a ele e aos Pilatos de todos os tempos, que ser rei (governar) é uma missão e o poder deve ser exercido com espírito de serviço, com verdade e amor.

  • O poder não confere a quem o detém o direito de o usar em seu benefício pessoal nem para impor aos outros as suas ideias ou pontos de vista, as suas crenças ou descrenças, os seus valores ou a falta deles. Pelo contrário, quem governa assume o dever de promover e garantir o bem comum de todos os cidadãos.
  • “Mandar” encerra mais deveres do que direitos, realidade ignorada pela maior parte dos que mandam. Muitas vezes, eles esquecem que a legitimidade do cargo não se esgota no facto de terem sido escolhidos para ele, mas que pressupõe também a aceitação das responsabilidades e o cumprimento dos deveres que lhe são inerentes. Quem procura o poder, se o faz por vocação, deve estar mais motivado pelo desejo de fazer bem aos outros do que por conseguir vantagens para si próprio,
  • Infelizmente, em todos os tempos e em todos os regimes políticos, com muita frequência, o poder anda de mãos dadas e convive com a mentira e a hipocrisia, com a arrogância e a arbitrariedade, com a ambição e a vaidade, com a ganância e a corrupção.
  • Infelizmente, muitos governantes usam o poder para atentar contra direitos e valores que deveriam proteger e salvaguardar. É ilegítimo o uso do poder em tais circunstância, mesmo que seja um poder obtido democraticamente.

- É, pois, ilegítimo usar o poder para legislar contra a vida, como no caso do aborto e da eutanásia. A vida humana é anterior e vale mais do que qualquer tipo de poder humano. Por isso mesmo, nenhum poder humano se pode sobrepor à vida humana, decidindo o termo da mesma.

- Usa-se ilegitimamente o poder contra a família, quando se protege e favorece mais o divórcio que o casamento, ou quando se quer dar o estatuto de casamento às uniões de pessoas do mesmo sexo. As pessoas tem direito a ser diferentes, mas não podem, ao mesmo tempo, reivindicar os direitos como se fossem iguais. Ou uma coisa ou outra! É uma questão de justiça e de igualdade!

- Usa-se ilegitimamente o poder, quando os governantes favorecem os interesses dos ricos e dos grandes grupos económicos, em detrimento dos trabalhadores e dos cidadãos comuns, aumentando as desigualdades e as injustiças sociais.

- Abusam do poder aqueles que procuram erradicar, em nome dos direitos de certas minorias, os sinais religiosos dos lugares públicos, como a recente determinação do tribunal europeu que exige a retirada dos crucifixos das escolas italianas. Mas será que os direitos das minorias valem mais do que os direitos das maiorias? Ou, pior ainda, as maiorias, sobretudo se são maiorias cristãs, não têm direitos? Não é legítimo nem aceitável que o fanatismo religioso de alguns ou a descrença de outros roubem a liberdade aos cristãos, como se a liberdade destes valesse menos do que a intolerância daqueles.

- Na mesma linha, abusam do poder aqueles que, em nome de uma laicidade mal entendida, implementam uma educação sem Deus, esquecendo por completo a dimensão espiritual das crianças e dos jovens. Deste modo limitam os seus horizontes existenciais e impedem-nos de um desenvolvimento integral e harmonioso.

Jesus ensina, com o seu exemplo, que ser rei é servir, amando as pessoas ao ponto de se sacrificar e dar a vida por elas. O bem dos cidadãos é que deve motivar e animar toda a acção governativa. Só assim se constrói uma sociedade justa e fraterna, um mundo de amor e de paz.

terça-feira, novembro 10, 2009

Semana dos Seminários

De 8 a 15 de Novembro, a Igreja em Portugal celebra a Semana dos Seminários. Sobre este acontecimento, D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, escreve: “Neste ano, que é Ano Sacerdotal, queremos responder aos apelos do Papa Bento XVI, que nos pede a todos, sacerdotes e outros fiéis, que coloquemos como nossa prioridade o esforço por desenvolver a pastoral das vocações sacerdotais”. E acrescenta: “Peço, por isso, também a todas as nossas comunidades que, ao longo desta semana, tomem iniciativas concretas de oração e outras para dar resposta a este apelo do Papa, que é também a urgência que sentimos na nossa Diocese”.
Os ofertórios do dia 15 de Novembro, em todas as assembleias dominicais da Diocese, são para apoiar os seminários.

Nestes lugares sentir-se bem é natural

Mas que lugar lindo! Estas e outras expressões são as que recebemos tanto dos que visitam as Fazendas da Esperança como dos que chegam para lá passar 12 meses de luta para se recuperarem.

Os responsáveis procuram ficar atentos a harmonia das Fazendas, pois é ela que faz com que os recuperantes se sintam bem e aconchegados. “Muitas pessoas ao despedirem-se afirmam ter sentido a presença de Deus nas nossas casas e isso só é possível graças ao esforço dos jovens em manter a comunidade bem arrumada”, afirma frei Hans Stapel, franciscano, fundador da Fazenda da Esperança.
Os jovens recém-chegados, nos primeiros três meses de recuperação, inserem-se no chamado período de triagem, pois nesse período não recebem a visita dos seus familiares e esse é o tempo mais difícil para todos os internos.
Enquanto eles procuram organizar o seu interior desestruturados pelas drogas e álcool também ficam, na maioria das vezes, responsáveis pela harmonia das suas comunidades. Trabalham na jardinagem, nas limpezas dos espaços comuns e são acompanhados mais de perto para se poderem reestruturar.
Mesmo depois de passam por este momento, os recuperantes são orientados a continuar a viver a harmonia nas suas vidas. A limpar a casa de banho das sua casa, a arrumar a cama onde dormem, a lavar bem as roupas que usam...
Muitas vezes os responsáveis, procuram comparar o estado do seu guarda-roupa com o estado em que está a sua vida, buscam cativar os jovens a manter organizadas as obrigações que assumem dentro da comunidade terapêutica.
Reformar as casas, pintar, procurar que fiquem bonitas é a obrigação de todos como também a de procurar conservar o que tem, não usar de forma errada e procurar não interferir de forma negativa onde moram faz parte do dia a dia dos “fazendeiros”.
No primeiro momento é um pouco complicado, pois os jovens chegam da sociedade completamente destruídos, sem chão, sem rumo, pois as drogas tiram-lhe tudo até mesmo o uidado que deviam ter consigo mesmo. No entanto, na Fazenda da Esperança tem a oportunidade de reconquistar isso.
Isso acontece quase indirectamente, porque quando um jovem consegue contribuir para a manutenção ou reconstrução de uma casa ele sente-se capaz de conduzir harmoniosamente sua vida.

Visite o Blog: http://www.fazendadaesperancamacaldochao.blogspot.com/

segunda-feira, novembro 02, 2009

A Fazenda da Esperança está a nascer... no Maçal do Chão

Onde tudo começou

Fo nesta humildade terra onde tudo começou
Na igrejinha de Nossa senhora da Glória em que o frei chegou
Vivendo com simplicidade a dor, o Evangelho fez brotar
Uma semente de esperança, vários jovens passaram a sonhar

E no início tudo era apenas um sonho tão belo
mas no dia a dia formou-se com Deus um forte elo,
Naquele tempo muito poucos poderiam imaginar
que de pequenas obras algo de grandioso se iria formar.
.
Mas o caminho amigo não foi fácil não
Foi necessário muita luta, força e amor no coração.
As dificuldades surgiram e o sofrimento apareceu
Mas no final de tudo o amor prevaleceu.
Graças a Deus e a muita gente de boa vontade.
Todo este povo tem hoje uma nova realidade
De muita esperança pra ser feliz
Mas para isso muita gente morreu para o que quis.
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Hoje o passado e o presente servem para nos mostrar
Que a vivência da palavra e a fé podem transformar
A vida de qualquer pessoa e fazer aparecer
Um novo mundo onde o que importa é o amor vencer.
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E vários jovens passam a seguir essa filosofia
E um deles vive-a plenamente, exactamente numa esquina
Morrendo para a sua vontade, emprestendo o que era seu
Para outro jovem que com esse gesto percebeu
Que se o amor prevalece, algo de bom acontece
Como a fazenda da Esperança que até hoje ainda cresce (agora no MAÇAL DO CHÃO)
Tirando tantos das drogas e mostrando o amor de Deus
Dando um sentido à vida, pois esse sentido é Deus
por mais dificil que pareça ser uma situação
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ACREDITE, ela tem uma solução
Olhe pra trás e veja como tudo aconteceu
De pequenes gesto de amor, uma nova realidade nasceu


CD "Devolver um alma ao mundo" - Fazenda da Esperança

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sábado, outubro 10, 2009

"Quem pode então salvar-se?"

Ao ouvirem da boca de Jesus o que é necessário fazer para alcançar a vida eterna, os apóstolos concluem que a salvação não está ao alcance dos homens. Na verdade, a salvação não é algo que o homem possa conseguir só por si, apenas com o seu esforço. Pelo contrário, a salvação é, acima de tudo, um dom de Deus, só Deus pode conceder ao homem a vida eterna. Deus pode e quer. Por isso mesmo, Ele torna possível o que é impossível ao homem.
Deus torna possível, mas o homem tem de fazer a sua parte. A salvação tem de ser desejada e procurada pelo homem. O homem tem de aceitar e corresponder ao dom de Deus.
  • Num primeiro momento, e na resposta ao homem que O interpela, Jesus indica os mandamentos, enumerando aqueles que se referem ao próximo, como o caminho que conduz o homem à vida eterna.
  • Depois, lançando-lhe o desafio da perfeição, Jesus pede ao homem que abdique de todos os seus bens: “vai vender o que tens, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no Céu. Depois, vem e segue-Me”. O desprendimento não vale por si mesmo. Ele vale enquanto se traduz em partilha com os pobres. Além disso, a renúncia aos bens tem sentido na medida em que o homem fica mais livre para seguir Jesus.
Aquele homem sente-se perturbado com aquela exigência e considera que Jesus foi longe de mais. Ele, que antes tinha dito que cumpria os mandamentos desde a sua juventude, agora afasta-se de Jesus entristecido, porque tinha muitos bens e estava muito preso a eles.
  • Afinal, o homem não cumpria tão bem os mandamentos como ele pensava. Antes de mais, não cumpria o mandamento do amor a Deus, porque era aos bens e não a Deus que ele dava o primeiro lugar do seu coração e da sua vida. Depois, também não amava o seu próximo como devia, pois não estava disposto a partilhar com ele os seus bens.
  • Quem está agarrado aos bens materiais e confia excessivamente nas seguranças humanas, é alguém que também absolutiza as suas ideias e certezas, alguém que vive fechado na sua vida e vê tudo em função de si mesmo. Nestas circunstâncias, o homem perde a capacidade e a sensibilidade para amar o seu semelhante.

Contrariamente ao que pode aparecer à primeira vista, o “ser perfeito” não é algo mais para além do cumprimento dos mandamentos, mas sim a exigência de vivê-los de um modo radical. Não basta cumprir o “não” dos mandamentos: “não mates, não cometas adultério, não roubes, não levantes falso testemunho, não cometas fraude”. Amar não pode limitar-se ao não fazer mal às pessoas.
Pelo contrário, implica fazer algo de positivo por elas. Amar envolve e compromete necessariamente o coração do homem, passa por renunciar e a si mesmo e comunicar aos outros algo da sua vida e do que é.

“Quem pode então salvar-se?”
Tu estás efectivamente preocupado com isso?
Queres realmente salvar-te?
Para tal, estás disposto a dar a Deus a oportunidade de te salvar?
Mas antes: acreditas realmente na vida eterna?
Consegues sonhar para além dos limites do tempo e dos horizontes do mundo?
Vibras com a ideia de viver eternamente com Deus, usufruindo da plenitude da sua vida?
Aspiras a esse mundo de felicidade e fazes dele a meta última da tua caminhada existencial?

“Quem pode então salvar-se?”
Deus quer salvar-te. É o que Ele mais deseja para ti.
E tu queres que Ele te salve?
Mas, então, quem é que ocupa o centro do tua vida?
Qual é o tesouro no qual colocas o teu coração?
Qual é riqueza que tu persegues e o bem supremo pelo qual suspiras? És prisioneiro do teu egoísmo ou vives na liberdade do amor?
És suficientemente sábio para discernires aquilo que te proporciona uma felicidade ilusória e efémera daquilo que te garante uma felicidade consistente e eterna? E és suficiente-mente livre para escolheres a melhor parte?

Deixas que Deus te ame e, assim, te torne capaz de cumprires os seus mandamentos? Se não dás a Deus a liberdade de te amar, tiras-lhe a possibilidade de te salvar, pois só o amor de Deus salva o homem!
Para Deus tudo é possível e Deus quer fazer possível o que é impossível ao homem. Mas Deus, para o salvar, precisa do seu consentimento e da sua colaboração. E quando o homem se opõe a Deus, Deus fica impotente para fazer aquilo que mais pode e quer. Sim, o homem pode impedir Deus de o salvar!
Parece um paradoxo: Aquele que tudo pode, fica sem poder salvar o homem, porque o poder do egoísmo do homem pode anular, no seu caso pessoal, o poder do amor de Deus! Deus quer salvar o homem, mas o homem, exclusivamente por sua culpa, pode condenar-se!

“Que hei-de fazer?”
Tu já sabes o que deves fazer, qual a atitude que deves assumir perante Deus, qual o caminho que deves percorrer. Segue Jesus e sê coerente! Isto te basta!

HORÁRIOS - EUCARISTIA

Sexta - 18.30 h

Domingo - 10.30 h

HORÁRIOS DA CATEQUESE

2º ao 4º Ano - a definir

5º Ano - Sexta - 16.00 (Centro Pastoral)

6º ao 8º ano - Quarta - 16.00 (Centro Pastoral)

quarta-feira, setembro 23, 2009

Jornadas Pastorais na abertura do novo ano pastoral

Estão marcadas para 25 e 26 de Setembro as Jornadas Pastorais da diocese da Guarda. Na preparação das Jornadas, O Bispo da Guarda, D. Manuel Felício, escreve:

“Realizam-se, como já está anunciado, nos dias 25 e 26 do corrente mês e decorrem nas instalações do nosso Centro Apostólico, das 10H00 às 17H30, em ambos os dias.
Dirigidas especialmente aos Párocos e suas equipas de agentes pastorais, pretendem remotivar a certeza de que toda a acção pastoral tem de assentar numa espiritualidade forte e que sobretudo os agentes pastorais, a começar por nós sacerdotes, precisamos de basear o nosso trabalho na relação viva e vital com Cristo, o único pastor da Igreja.
Também este ano sacerdotal é para crescermos todos na consciência de que o nosso trabalho de sacerdotes é para ser bem articulado com o trabalho dos outros agentes pastorais e que as paróquias não podem ser conduzidas como sendo compartimentos fechados. Cada vez mais as nossas paróquias têm de ser ajudadas a compreender que precisam de se enquadrar, de forma bem articulada, em espaços mais alargados, a que chamamos unidades pastorais.
Por isso, o primeiro dia destas jornadas conta com a orientação do nosso conhecido e estimado Padre Vítor Feytor Pinto, um sacerdote do nosso Presbitério, que traz consigo uma notável experiência pastoral, mas sobretudo a experiência viva de conduzir uma das mais organizadas Paróquias de Lisboa – a Paróquia do Campo Grande. No segundo dia, temos connosco o Padre Georgino, do Presbitério de Aveiro, autor do Livro “Paróquia e unidades pastorais”, um bom guia prático que nos pode ajudar a progredir na reorganização pastoral da nossa Diocese.
Esperamos, ao longo de todo este ano pastoral, poder valorizar o contributo das equipas de agentes pastorais reunidas à volta de cada um dos seus párocos, para definir bem o que pretendemos com desejada Missão para a nova evangelização”.

segunda-feira, setembro 21, 2009

terça-feira, julho 07, 2009

Com CRISTO venceremos

Letra original do Pe. Celso. Cântico de Comunhão da Missa solene.

segunda-feira, julho 06, 2009

quinta-feira, julho 02, 2009

Com o D. João


É certamente Santo; D. João de Oliveira Matos...


Cheguei ao Outeiro de São Miguel na Guarda para celebrar pelas 18:30. Celebrei com a certeza de que estava ali bem presente naquele local, naquela comunidade de Irmãs e Rapazes que, interrompem as suas brincadeiras de Verão, para celebrar a sua Fé. Depois de ter celebrado a Eucaristia visitei parte da casa(e que grande casa esta). Seguidamente jantamos, conversando sobre assuntos de actualidade Eclesial e Diocesana entre outros.
Pe. Hugo Martins

quarta-feira, julho 01, 2009

No terceiro dia fui celebrar à Igreja Mãe

A Sé Catedral reveste-se, de um sentido eclesiologico profundo, para todos os Diocesanos e em especial para os Padres.
Foi a primeira fez que presidi à Celebração da Eucaristia sem nenhum sacerdote ao meu lado. Senhor que eu consiga sempre estar presente na Sé Catedral com o nosso Presbitério…

segunda-feira, junho 29, 2009

Fui agradecer o dom sacerdócio à Capelinha das Aparições

Oração Sapiêncial – SNSRF

1) Mãe dos Sacerdotes, intercedei por mim para que seja homem da Palavra. Constantemente, com o meu coração e entendimento, quero beber da Palavra de Deus, de modo que possa anunciá-la com o meu testemunho na simplicidade e prudência.

2) Mãe dos Sacerdotes, intercedei por mim para exercer a paternidade espiritual para com todos, especialmente aqueles que mais necessitam, sendo sinal de esperança.
3) Mãe dos Sacerdotes, intercedei por mim, para ser fiel à Tradição da Igreja, e estar atendo ao sopro do Espírito Santo, valorizando-o.

Nossa Senhora do Rosário de Fátima:
por ti, para Deus
e com todos os peregrinos que aqui se encontram
te entrego o meu Ministério Sacerdotal.

AMEN
Pe. Hugo Martins

Uma semana com o Pe. HUGO MARTINS

O Silêncio e a multidão...
O Silêncio para escutar Deus que nos fala, é um segredo que todos devemos ter presente. No entanto o eco deste silêncio, é eco do Povo Santo de Deus, quando na fidelidade ao mesmo Senhor que chama. De ontem recordo muito, mas permiti que saliente: o fervor, o sorriso, as lágrimas, os abraços, o beija mão, as dezenas das crianças (e aquela tão pequena que tive de a levantar para lhe poder ver o rosto) que em multidão participaram do rosto belo Cristo na Sé-Catedral.
Contem comigo e com toda a minha humilde oração.
Pe. Hugo Martins

sábado, junho 27, 2009

O Hugo e o Celso serão amanhã ordenados padres

O dia da tua Ordenação Presbiteral certamente irá ficar marcado para sempre na tua vida. Como foi a tua preparação para esse dia?
Celso Marques: Foram 29 anos de preparação e que não termina no dia 28 de Junho. Contudo neste tempo mais próximo houve uma preocupação maior e uma preparação mais intensa e profunda, quer a nível espiritual e humano, quer a nível pastoral.
A nível espiritual realizei um retiro de cinco dias na Quinta de Santo António, em Évora, orientado pelo Bispo Emérito do Algarve, D. Manuel Madureira Dias, juntamente com o diácono Hugo da nossa diocese e o diácono António da Diocese do Algarve.
Este exercício espiritual, fazendo parte do processo de Ordenação, foi para mim particularmente importante, na medida em que o orador o preparou e orientou especificamente para o ministério do sacerdócio.
Com a sua longa, vasta e profícua experiência de vida, quer a nível pastoral, quer a nível espiritual, D. Manuel Madureira Dias enriqueceu-nos com a sua partilha durante todo este tempo de retiro.
Como preparação para a Ordenação Presbiteral, há que somar ao retiro, o estágio pastoral que estou a realizar no arciprestado de Celorico da Beira, orientado pelo Pe. José Manuel Martins de Almeida, que tem sido uma experiência também muito enriquecedora a todos os níveis; os 6 anos de Teologia e o tempo de seminário.
Fica assim muito resumida a preparação para a ordenação sacerdotal, que como disse ao início, nunca está finalizada.

Como futuro presbítero da Igreja Católica, o que achas que deve mudar nesta mesma Igreja para que Ela se torne cada vez mais uma Instituição à imagem do seu fundador, Jesus Cristo?
CM: Que se torne cada vez mais o reflexo do Evangelho, fiel a Jesus Cristo. Que seja o verdadeiro sacramento, sinal visível, como afirma o Concílio Vaticano II na constituição dogmática L.G. 1 “instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o género humano”.
Tal como Jesus, Seu fundador, que tome sempre uma atitude preferencial pelo mais pobres, desprezados e rejeitados da sociedade. Só na medida em que se aproxima de Cristo, no rosto dos mais desfavorecidos, se torna autêntica Igreja de Jesus Cristo.

Aos colegas que deixas no seminário, qual o conselho ou mensagem que deixas?
CM: Que entreguem a suas vidas nas mãos de Cristo. Que saibam dizer em todos os momentos, como São Paulo, “eu sei em quem pus a minha confiança”.
É Ele quem chama, e se o faz nunca abandona, particularmente nos momentos mais atribulados, tal como não abandonou os Seus discípulos, na barca, quando se apoderou deles uma tempestade.
Ainda que aparentemente dormisse, Jesus estava bem acordado para o que se estava a passar ao Seu redor. Os discípulos é que vacilaram na fé, naquele momento. Assim, Cristo, que não abandonou os seus discípulos que havia chamado para O seguirem, também não abandona quem continua a chamar para O seguir neste caminho para o sacerdócio. O importante, diz-nos Jesus, é ter fé e não pensar como os discípulos, naquele episódio, que Cristo está a dormir.

O ainda diácono Hugo Alexandre Pichel Martins é um jovem comum, de 26 anos de idade, com uma paixão pela natureza, pelas actividades ao ar livre, desportos, novos meios de comunicação «on-line», voluntariado, e o convívio com amigos. Natural de Celorico da Beira, concretamente da paróquia de Santa Maria, onde recebeu o baptismo, actualmente, pertence a São Pedro. Estudou, como tantos outros jovens, nas escolas de Celorico, até ao 12º ano. Pelo caminho ficam diversas actividades como o clube de jornalismo, de informática, delegado de turma, e representante dos alunos no conselho pedagógico. Ligado às paróquias, integrou o grupo de jovens “Trovadores de Deus”, o grupo de acólitos, o dos catequistas (depois do percurso da catequese de iniciação), e, uma grande costela do Hugo, o agrupamento do CNE, em que fez promessa de escuteiro.


(…) Todas as actividades que foram destacadas contribuíram, a seu modo, para a personalidade do Hugo. Quando interpelado sobre o despertar da sua vocação, conta-nos que foi o pároco, o Pe. José Martins de Almeida, que o interpelou directamente. «Terminado o 12º ano, como qualquer jovem coloquei a questão: qual a minha vocação? Esta interpelação, também foi feita, de forma directa, pelo meu Pároco. “Hugo queres ir para o Seminário?” Eu na altura disse-lhe: “aguarde uns dias e reze, que eu logo lhe dou uma resposta!”. […] Vejo nele [no Pároco] um exemplo: pela exigência de vida, a oração, a alegria com que vive e transmite a fé, as suas capacidades humanas, a sua proximidade, fizeram com que a minha resposta seja, hoje, sim.»

O percurso de seminário, que se seguiu, foi normal e comum. Frequentou o ano propedêutico do Seminário da Guarda, e, logo o curso de Teologia, que frequentou no Instituto Superior de Teologia, passando pelas três casas que, por então, o formavam: Guarda, Lamego e Viseu. É o próprio Hugo quem se refere ao seu tempo de seminário como um «percurso e caminho feito de forma gradual».

sábado, junho 20, 2009